"un pedacito del planeta que no pudieron no!"

Um cantinho do Brasil, orgulhosamente no Pampa Gaúcho, que quer fazer a diferença,
enxergando e discutindo problemas globais e discutindo e realizando soluções locais .

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Dudas


Comenzaron el lunes en Cancún, México, las negociaciones oficiales de la 16a Conferencia de las Partes (COP) de Naciones Unidas (ONU) sobre Cambio Climático, en medio de un clima de incertidumbre y preocupación tanto a nivel gubernamental como de la sociedad civil, por el accionar del gobierno local y de los países más poderosos del planeta.
El fantasma de la COP 15 de Copenhague, que quedará en la memoria por su “acuerdo” impulsado a escondidas y en horas de la madrugada por un grupo de países liderados por Estados Unidos, recorre Cancún.
El embajador de Bolivia ante Naciones Unidas, Pablo Solón, no perdió tiempo para marcar la cancha el lunes. En la apertura de las tratativas dijo que “se tiene que preservar la regla del consenso” y asegurar que “nunca más existan reuniones de grupos por fuera de lo que establece la Convención”. Manifestó que hay que “evitar que se repita lo que ocurrió en Copenhague”.
En la COP 15 de Cambio Climático en esa ciudad danesa, en diciembre de 2009, Estados Unidos negoció con algunos países y a puertas cerradas el “Acuerdo de Copenhague”, por fuera del marco multilateral propio de la ONU. El documento fue presentado luego al plenario, pero no fue incluido como un consenso justamente porque no pasó por el debido proceso negociador. De todas formas, la ONU “tomó nota” de ese “entendimiento”, como prefieren llamarlo los movimientos sociales.
Ya en 2010 el texto fue enviado a todos los países y decenas de ellos decidieron apoyarlo. Contrario a la voluntad de la Convención Marco de Naciones Unidas sobre Cambio Climático, el documento no impone reducciones legales de emisiones a los países industrializados y presenta cifras de financiamiento climático absolutamente insuficientes, entre varias otras cosas.
La misma preocupación del embajador boliviano ante la ONU surgió en la conferencia de prensa realizada el lunes por la federación ambientalista Amigos de la Tierra. El activista Domingo Lechón, integrante de Otros Mundos – Amigos de la Tierra México, dijo allí que su gobierno ha reiterado que velará porque no se repita la experiencia “antidemocrática” danesa. “Pero esperamos que eso se cumpla en los hechos”, señaló.
En tanto, la ex presidenta de Amigos de la Tierra Internacional, Meena Raman, parte de Amigos de la Tierra Malasia e integrante de la Red del Tercer Mundo, también subrayó en la conferencia la preocupación de los movimientos sociales. Cualquier negociación debe ser en el marco de la ONU y no a través de encuentros paralelos, explicó.
En diálogo con Radio Mundo Real, la ambientalista dijo que ha sido muy difícil luego de la conferencia de Copenhague restablecer la confianza en el proceso negociador. Agregó que, para peor, Estados Unidos y la Unión Europea no están tomando el liderazgo debido para hacer frente al cambio climático. Japón y Rusia, en tanto, directamente quieren desmantelar el Protocolo de Kioto, instrumento legalmente vinculante que estipula reducciones de emisiones obligatorias para los paises industrializados.
Raman contó a Radio Mundo Real que los países en desarrollo, principales afectados por la crisis del clima, están muy preocupados por la falta de ambición de los estados del Norte especialmente en lo que hace a recortes de emisiones contaminantes. Ni siquiera tienen compromisos de reducciones sino promesas, dijo la activista. Aclaró que si se cuentan los “vacíos” que deja el mercado de carbono y las compensaciones de emisiones, por ejemplo, los números de recortes presentados por los países industrializados los llevarían inclusive a aumentar sus emisiones un 6 por ciento, en comparación con los valores de 1990.
Raman lamentó además que los estados ricos estén engañando a la población mundial con las cifras de financiamiento climático que manejan, porque están usando fondos de la ayuda al desarrollo para presentarlos como fondos para el clima. Finalmente la activista aseguró que son muy importantes las movilizaciones en las calles de Cancún para presionar a los gobiernos, así como el apoyo a la administración de Bolivia, que está jugando un rol muy importante, según dijo.
Acompanhe as notícias de Cancun na Radio Mundo Real e também no blog do Amigos da Terra Brasil

Associação de Militares é obrigada a publicar out doors defendendo bandeiras do MST


Bem que os latifundiários da oligarquia de São Gabriel mereciam algo assim...


Blog do Jamildo

O Ministério Público de Pernambuco promoveu um Termo de Ajustamento de Conduta no qual  a  Associação dos Oficiais, Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar/Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco – AOSS, atualmente denominada AME – Associação dos Militares de Pernambuco  e a STAMPA, empresa de outdoors, promoverão uma contrapropaganda, veiculando 21 outdoors com mensagens de promoção e defesa dos direitos humanos e da Reforma Agrária, conforme arte definida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e aprovada pelo Ministério Público.
A Associação terá ainda que publicar retratações públicas ao MST no Diário Oficial, no jornal interno da policia militar e no site
da associação. A contrapropaganda deve ser veiculada a partir de março de 2011.
A decisão inédita é resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta,  no procedimento administrativo Nº 06008-0/7, no Ministério Público de Pernambuco, apresentado pela organização de direitos humanos Terra de Direitos, pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), alegando danos morais e pedindo direito de resposta contra a AOSS, em virtude da “campanha publicitária” contra o MST realizada pela Associação em 2006.
Na ocasião, a AOSS distribuiu nas principais vias públicas do Recife e nas rodovias do Estado de Pernambuco outdoors e jornais, bem como foram feitos discursos nos horários nobres das rádios e televisões, com conteúdos que foram considerados difamatórios e preconceituosos contra trabalhadores/as rurais sem terra, de acordo com a visão do movimento.
Nos outdoors, veiculava-se a seguinte mensagem: “Sem Terra: sem lei, sem respeito e sem qualquer limite. Como isso tudo vai parar?”
"A campanha tinha o claro objetivo de criminalizar o MST e seus militantes e deslegitimar a luta pela reforma agrária dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, incitando a sociedade e os próprios policiais militares à violência contra os Sem Terra", reclama a entidade.
À época da campanha, o presidente da AOSS era o atual deputado estadual Major Alberto Feitosa, do PR, aliado de Eduardo Campos. Junto com a associação, ele assinou pessoalmente os materiais da campanha.
Durante inquérito para apurar o caso, o Ministério Público ouviu representantes da AOSS e das organizações de direitos humanos.
De acordo com o depoimento do capitão da PM Vlademir Assis, que assumiu a presidência da AOSS depois da saída do Major Feitosa, a campanha foi financiada por grupos empresariais, proprietários de empresas de TV e políticos pernambucanos.
O Ministério Público considerou a campanha um abuso aos direitos humanos e um desrespeito aos princípios constitucionais de liberdade de reivindicação e de associação, e acima de tudo, uma ofensa à dignidade da pessoa humana.

EMBRAPA recebe 5,9 milhões da MONSANTO para desenvolver royaltes...

Segundo o site da Embrapa:

"A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foi criada em 26 de abril de 1973.

Missão

Sua missão é viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura, em benefício da sociedade brasileira."
Pergunta, a MONSANTO se inclui na sociedade brasileira?



Alexandre Inacio | De São Paulo
30/11/2010
A multinacional de sementes e defensivos Monsanto anunciou ontem o repasse de R$ 5,9 milhões para nove projetos de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Os recursos são provenientes do compartilhamento dos direitos de propriedade intelectual (royalties) sobre a comercialização de variedades de soja da Embrapa na safra 2009/10 com a tecnologia Roundup Ready, desenvolvida pela Monsanto.
"Esses recursos são uma fonte alternativa de investimento a projetos de pesquisa. Para a Monsanto, essa é uma forma de trabalhar profissionalmente com a Embrapa e encontrar soluções para a agricultura", afirma André Dias, presidente da Monsanto do Brasil.
Entre os projetos que receberão os recursos do Fundo de Pesquisa Embrapa-Monsanto estão os trabalhos com feijão geneticamente modificado resistente ao mofo branco, identificação de plantas resistentes ao herbicida glifosato e trabalhos relacionados ao arroz resistente à seca e com maior potencial produtivo. "Não existe uma correlação entre os projetos que serão financiados com a plataforma comercial da Monsanto. Eles são escolhidos pelo comitê gestor do fundo", afirma Dias.
O volume de recursos repassados em 2010 é 28,9% menor do que o registrado no ano passado. Em 2009, que teve a maior quantidade de recursos repassados ao fundo de pesquisa, a parceria com a Monsanto proporcionou uma verba de R$ 8,3 milhões aos projetos da Embrapa. "Essa queda ocorre porque o cálculo do valor é formado por uma série de variáveis. Entram nessa conta, por exemplo, os preços da soja e a área cultivada com as variedades desenvolvidas pela Embrapa", explica o presidente da Monsanto.
Desde a criação do fundo até 2010, a multinacional Monsanto repassou R$ 26 milhões aos projetos da Embrapa. A verba já foi utilizada para financiar pesquisas como aumento do teor de ácido fólico no alface ao algodão resistente ao bicudo, entre outros.

E assim vai, dinheiro para criação de sementes transgênicas para distribuição, muitas vezes, gratuitas para agricultura familiar... esta é a política do Governo?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Comunicado de prensa- Amigos de la Tierra Internacional

26 de noviembre de 2010 – Con motivo de las negociaciones sobre clima de las Naciones Unidas que comienzan en Cancún el lunes 29 de noviembre, Amigos de la Tierra Internacional le pide a los gobiernos que rechacen el papel de los mercados de carbono en los acuerdos internacionales sobre clima.

El comercio de carbono no produce una reducción real de las emisiones. Constituye una distracción que nos aleja de las acciones reales para abordar las causas estructurales del cambio climático. Los países desarrollados deberían reducir sus emisiones de carbono drásticamente a través de cambios nacionales reales, no comprando compensaciones de otros países.
La compensación de carbono no tiene ningún beneficio para los países en desarrollo. Solo beneficia a los inversores privados y los principales contaminantes, y le permite a los países ricos evitar sus compromisos de reducción de emisiones.
El presidente de Amigos de la Tierra Internacional, Nnimmo Bassey, dijo:
“Tenemos muy poco tiempo para que se produzcan los cambios sociales radicales que necesitamos para enfrentar el cambio climático y proteger nuestro planeta. Los gobiernos deberían dejar de lado inmediatamente el comercio de carbono para que podamos tener un futuro. Les pedimos a los países industrializados ricos que nos encaminen hacia una transición justa y rápida hacia la descarbonización. Cancún fracasará si estos países no se comprometen a profundas reducciones nacionales sin compensación y al suministro de financiamiento público adecuado que excluya al Banco Mundial.”
Las propuestas relacionadas con la Reducción de Emisiones provenientes de la Deforestación en Países en Desarrollo (REDD) están progresando rápidamente, y se corre el riesgo de que estas se vinculen a los mercados de carbono. Esto haría que los países desarrollados paguen por proyectos de compensación que básicamente privatizan los bosques de los países en desarrollo para poder comprar el derecho a contaminar. Los sistemas de compensación del carbono de bosques ponen en riesgo el derecho de propiedad de las comunidades locales por sobre los bosques y evitan que los países industrializados ricos realicen las reducciones de emisiones necesarias a nivel nacional.
El financiamiento para el clima –las contribuciones financieras de los países desarrollados a los países en desarrollo que sufren por el cambio climático, también corren el riesgo de ser vinculados a los mercados de carbono. Amigos de la Tierra Internacional le pide a los gobiernos que se encuentran en Cancún que acuerden el establecimiento de un fondo climático mundial en el marco de la autoridad de la CMNUCC, y que el Banco Mundial no juegue ningún tipo de papel en él.
FIN
Notas a los editores:
1.     La 16ª Conferencia de las Partes (COP 16) de la Convención Marco de las Naciones Unidas sobre Cambio climático (CMNUCC) se reunirá en Cancún, México, del 29 de noviembre al 10 de diciembre de 2010.
2.     En las negociaciones, Amigos de la Tierra Internacional le pide a los países ricos que reduzcan sus emisiones al menos en un 40% para el año 2020, sin recurrir a la compensación de carbono, y que además se comprometan a esto en el marco del segundo período de compromisos del Protocolo de Kioto –el mecanismo acordado a nivel internacional relacionado con metas vinculantes de reducción de emisiones.
Amigos de la Tierra Internacional también pide que se ponga a disposición de los países en desarrollo fondos públicos para crecer de manera sustentable y adaptarse a los efectos del cambio climático que ya están perjudicando medios de vida y familias de los países en desarrollo.
La federación internacional pide que este dinero provenga de fuentes públicas, no de los mercados de carbono.
Amigos de la Tierra Internacional cree que, debido al hecho de que el precio del carbono es fundamentalmente impredecible, este enfoque no ayudaría a proveer a los países en desarrollo los fondos confiables que necesitan. De igual manera, el comercio de carbono tampoco ayuda a reducir las emisiones.
Además, Amigos de la Tierra Internacional cree que el Banco Mundial no debería jugar ningún papel en el suministro, gestión o distribución del dinero. Su papel en la lucha contra el cambio climático ya ha sido desacreditado porque es una de las instituciones que más dinero presta a proyectos de combustibles fósiles en todo el mundo.
Finalmente, la federación internacional de base también pide a los gobiernos que no recurran al financiamiento para la plantación de monocultivos de árboles y que pongan fin a las propuestas de comercio de carbono de bosques existentes. Todo enfoque a la deforestación debe salvaguardar y respetar los derechos de las comunidades.
Amigos de la Tierra estará presente en las negociaciones sobre clima de las Naciones Unidas en Cancún (COP 16) con una delegación de observadores de grupos miembro de todo el mundo.
Por más información comunicarse con:
Nnimmo Bassey, Presidente de Amigos de la Tierra Internacional y de la Delegación en Cancún de Amigos de la Tierra Internacional. Tel: +234 80 37 27 43 95 begin_of_the_skype_highlighting              +234 80 37 27 43 95      end_of_the_skype_highlighting (teléfono celular de Nigeria) o por correo electrónico: nnimmo@eraction.org.
Marlijn Dingshoff, Coordinadora de Prensa de Amigos de la Tierra en Cancún, Tel: +31-6-51 00 56 30 begin_of_the_skype_highlighting              +31-6-51 00 56 30      end_of_the_skype_highlighting (teléfono celular de Países Bajos) o + 521 998 108 02 78 29 (teléfono celular de México) o por correo electrónico: media@foei.org
Domingo Lechón, Coordinador México. Tel: 9982122852. correo electrónico: comunicacion@otrosmundoschiapas.org
Si deseas recibir nuestros comunicados de prensa, una copia de la información de contacto de los portavoces nacionales en Cancún (del 28 de noviembre al 12 de diciembre de 2010), nuestro Informe de Prensa para Cancún, o el Calendario de Eventos en Cancún, por favor envía un correo electrónico amedia@foei.org.
Amigos de la Tierra Internacional es la federación ambientalista de base más grande del mundo con 76 grupos nacionales y más de 2 millones de miembros y seguidores.


———————————————————————-
Equipo de Comunicación de
Otros Mundos AC/Chiapas
Teléfono en Cancún: 9982122852
http://otrosmundoschiapas.org/index.php
Friends of the Earth – Amigos de la Tierra México
http://www.facebook.com/otrosmundos.chiapasac

Denuncian en Bolivia espionaje de Estados Unidos

La Paz, 29 nov (PL) Autoridades del gobierno boliviano y varios legisladores denunciaron hoy aquí las acciones de espionaje de Estados Unidos, según revelan cables diplomáticos filtrados por Wikileaks a periódicos internacionales.

  De acuerdo con el vocero de la Presidencia, Iván Canelas, esos actos no son nuevos y también apuntan desde hace años contra la gestión del mandatario Evo Morales.

En diálogo con la prensa Canelas adelantó que estudiarán el contenido de esos documentos que atañen los intereses del país andino.

La Embajada de Washington en Bolivia habría emitido mil 299 cables diplomáticos, que forman parte de los 250 mil informes confidenciales divulgados el pasado domingo por Wikileaks.

Canelas agregó que, como resultado de esa política injerencista, en 2008 el gobierno declaró persona non grata al embajador estadounidense, Philip Goldberg, acusado de respaldar a la oposición en un golpe de Estado cívico-prefectural.

También fueron prohibidas las labores de la Agencia Antidrogas de Estados Unidos ( DEA) por conspiración.

Washington replicó expulsando al embajador boliviano ante la Casa Blanca, Gustavo Guzmán.

Por su parte, los senadores del gobernante Movimiento al Socialismo (MAS) Eugenio Rojas y David Sánchez solicitaron al Ministerio de Relaciones Exteriores investigar esta denuncia y adoptar una postura firme.

Sánchez dijo a Prensa Latina que Estados Unidos, que se tilda de nación democrática, es evidente que viola ese principio y atenta contra la soberanía de los pueblos.

Llaman a adoptar medidas urgentes en Cumbre de Cancún

Noticias de Prensa Latina 
Cancún, México, 29 ago (PL) La canciller mexicana, Patricia Espinosa, llamó a adoptar medidas urgentes para frenar el efecto invernadero al asumir hoy la presidencia de la Cumbre del Cambio Climático que comenzó a sesionar en esta ciudad.
Ante delegados de 194 naciones, Espinosa afirmó que si no se alcanzan compromisos ahora, todos seremos víctimas de los efectos del Cambio Climático por la alta emisión actual de gases contaminantes.

Puntualizó que la cooperación es la única vía para resolver los problemas del medio ambiente y subrayó la necesidad de materializar acuerdos, en tanto con acciones unilaterales no se solucionará el futuro sostenible y sustentable de los pueblos.

Uno de los oradores de la jornada inaugural, el científico y Premio Nobel de Química Mario Molina, explicó que el calentamiento global ocurre en 90 por ciento por la actividad dañina del hombre.

El académico mexicano invitó a las delegaciones a una discusión racional sobre el tema y pidió a la comunidad internacional medidas rápidas de mitigación para eliminar las emisiones de gases contaminantes.

Mientras, Christiana Figueres, secretaria ejecutiva de la ONU para la Convención del Cambio Climático, dijo que la Cumbre de Cancún debe proponerse metas que son muy difíciles, pero no inalcanzables, si existe voluntad de todas las partes.

En este balneario caribeño del estado de Quintana Roo, están presentes unos 25 mil asistentes de organizaciones no gubernamentales, sociales y de entidades ambientalistas para tomar parte en actividades paralelas a la Cumbre.
Miles de elementos de seguridad de la ONU, del Estado Mayor Presidencial, del Ejército Mexicano, de la Policía Federal y de corporaciones policíacas de esta demarcación y del municipio de Benito Juárez, garantizan la tranquilidad de la cita.

Periodistas que cubren la Cumbre han apreciado que en lo que va de esta jornada se han registrado más de 30 manifestaciones de grupos que se acercan con pancartas de protestas a las instalaciones del complejo hotelero Monn Palace,

para exigir resultados concretos de la cimera.

A estratégia de divulgação da Wikileaks

Por foo
Cablegate: Telegramas das embaixadas
Ontem, dia 28 de novembro de 2010, o WikiLeaks começou a publicar o maior vazamento de documentos confidenciais da história.
São telegramas enviados pelos diplomatas de diversas embaixadas pelo mundo para Washington ou do Departamento de Estado para as representações americanas.
Eles mostram ordens expedidas aos consulados e embaixadas, a inteligência pedida pelo Departamento de Estado e o que os diplomatas descobrem a respeito de cada lugar, além de relatos detalhados de encontros com membros dos governos - e a verdadeira opinião dos americanos a respeito de cada um deles.
São 261.276.536 palavras que cobrem um grande período da história moderna – de 28 de dezembro de 1966 a 28 de fevereiro de 2010. Os documentos mostram infiltrações políticas dos Estados Unidos em quase todos os países, mesmo naqueles considerados 'neutros' como a Suécia e a Suíça.

Ao todo, são 251.288 telegramas enviados por 274 embaixadas. Destes, 145.451 tratam de política externa, 122.896 são sobre assuntos internos dos governos locais, 55.211 sobre direitos humanos, 49.044 sobre condições econômicas, 28.801 sobre terrrorismo e 6.532 sobre o conselho de segurança da ONU.
Para controle interno, os telegramas são classificados de acordo com as informações sensíveis que contêm. Do total, 15.652 são marcados como secretos, 101.748 são considerados confidenciais e 133.887 são marcados "não-classificados". Apenas estes últimos estão sujeitos à lei americana de Liberdade de Informação, segundo a qual qualquer pessoa pode ter acesso ao seu conteúdo se fizer um requerimento formal através do Freedon of Information Act.
O tema mais discutido é o Iraque: são 6.677 telegramas sobre o país. A embaixada de Ancara, na Turquia, é a que mais enviou comunicações: são 7.918.
Há ainda 8.017 telegramas enviados pelo Departamento de Estado para as suas representações internacionais.
No caso Brasileiro, o WikiLeaks obteve 1.948 documentos enviados pela embaixada em Brasília e alguns enviados por consulados. Eles revelam como os diplomatas americanos realmente vêem o Brasil à medida que o país busca reconhecimento internacional – nem sempre com bons olhos – e como a embaixada faz lobby pelos interesses dos EUA, desde petróleo até a venda de equipamentos militares.
Também mostram encontros com autoridades, membros do governo e da oposição, jornalistas e diplomatas de outros países. Revelam como os diplomatas americanos relataram alguns dos acontecimentos políticos e econômicos mais importantes nos últimos sete anos. E como os EUA continuam buscando influenciar a política nacional, mesmo na era Obama, fazendo lobby contra governos vizinhos.
Entre outras coisas, os documentos mostram como os EUA trabalham proximamente com o Brasil em operações de contraterrorismo e como vêem buscando um papel maior em termos de segurança e combate às drogas.
Algumas dessas histórias serão publicadas pelo site do WikiLeaks, que vai produzir pela primeira vez material em português. A ideia é chegar até o público que nos apóia no Brasil e que compartilha da nossa filosofia. Em especial, aos grupos que lutam pela liberdade de imprensa, mídia e internet.
O português é uma língua muito importante e a publicação deste material é de grande interesse para os brasileiros - e de grande interesse para definir os rumos do novo governo.
Além do processo seguro de entrega das informações que mantém o anonimato absoluto das fontes, a grande razão para o WikiLeaks ser considerado o melhor meio de disseminar informações confidenciais que as fontes querem trazer a público é o nosso compromisso de garantir o máximo de impacto no lançamento possível em cada lançamento.
No caso de Cablegate, avaliamos que há material suficiente para render manchetes em todo o mundo por muito mais tempo do que nos lançamentos anteriores, já que os documentos contém histórias de vários lugares do mundo.
Por isso Decidimos que seria melhor publicar lotes de documentos ao longo de semanas e meses, e não de uma só vez. Isso vai garantir que informações novas e importantes continuem sendo publicadas com destaque na impresa, sendo também discutidas.
Consideramos também com cuidado outra questão: a revisão dos documentos. Para esse lançamento precisamos passar por um processo muito mais complexo do que nos documentos sobre o Iraque. Esses telegramas contém sete vezes mais palavras e dizem respeito a um contexto muito mais complexo.
No caso do Iraque, nós retiramos os nomes de todos os envolvidos e aos poucos fomos colocando de volta nos documentos à medida que eles vinham a público. Mas neste caso, isso tornaria a informação quase totalmente inútil, já que muitos nomes têm que estar nos documentos para que façam sentido: são políticos que fazem espionagem contra seu próprio país, políticos que agem contra o interesse do seu povo e organizações que violam os direitos humanos.
Por isso vamos levar mais tempo e publicar o material em etapas, depois de ser cuidadosamente revisado.
O WikiLeaks luta para trazer verdade e transparência para todo o mundo. Como os telegramas se referem a muitos países, sentimos a necessidade de trazer o maior número possível de parceiros da imprensa internacional. Só assim podemos ter a expertise e o conhecimento local que possibilite a devida interpretação e o melhor aproveitamento de histórias. Um relato sobre o Brasil, pode não ser de interesse para um jornal britânico, mas com certeza interessa ao público brasileiro.
Assim, trabalhamos em parceria com o New York Tmes e o Guardian para chegar até o público que fala inglês, o El Pais para os que falam espanhol, o Le Monde para francês e Der Spiegel para alemão. São quatro línguas e jornais localizados em diferentes países. Foi um desafio garantir a segurança das informações: não podíamos usar o telefone para discutir determinados temas, por exemplo. Tivemos que usar uma maneira criptografada de nos comunicar.
Além disso, tivemos que garantir que todos os parceiros se comprometessem com uma programação de lançamento ao longo de várias semanas, com documentos relativos a um tema ou região. Apenas depois dessa primeira publicação os outros veículos podem escrever histórias sobre esse tema ou país.
Para o lançamento do Cablegate, o WikiLeaks também convidou como colaboradores jornalistas investigativos independentes do Reino Unido, Estados Unidos, Australia, Brasil, Suécia, França, Guatemala.
Eles revisaram o material, procuraram eventos importantes em cada país e investigaram todos os documentos secretos. Serão responsáveis por escrever histórias diferentes daquelas publicads nos jornais, de ângulos inovadores, para o site do WikiLeaks.
Essa nova faceta do lançamento dos telegramas diplomáticos mostra como o material contido nesses documentos é rico. Muitas histórias vão continuar aparecendo a partir deles por muitos e muitos anos.
"Os telegramas das embaixadas dos EUA são a coisa mais interessante que eu já li e o vazamento de informações secretas mais importante da história. É uma riquíssima documentação sobre como o mundo funciona de fato", diz Julian Assange, fundador do Wikileaks.
"Desde o começo o WikiLeaks foi construído para ajudar a todo o mundo. Injustiça em qualquer lugar é injustiça em todo lugar. Nós acreditamos que a internet é uma ferramenta que permite que pessoas corajosas se reúnam para lutar por justiça - e vencer. Com a ajuda dos internautas, podemos exigir que a nação superpoderosa preste contas a todos".
http://cablegate.wikileaks.org/articles/2010/Cablegate-Telegramas-das.html 
Um trecho particularmente interessante do anúncio do Wikileaks:
"Para o lançamento do Cablegate, o WikiLeaks também convidou como colaboradoresjornalistas investigativos independentes do Reino Unido, Estados Unidos, Australia, Brasil, Suécia, França, Guatemala.
Eles revisaram o material, procuraram eventos importantes em cada país e investigaram todos os documentos secretos. Serão responsáveis por escrever histórias diferentes daquelas publicads nos jornais, de ângulos inovadores, para o site do WikiLeaks."
A crise de confiança contra os grandes jornais é mundial

Capitalismo está a destruir o mundo, diz filho de Che

Jornal de Notícias

JOÃO ANTUNES
Camilo Guevara um dos filhos do mítico guerrilheiro Che, El Comandante,  falou ao JN sobre o pai, a situação política internacional e o impacto da nova Administração norte-americana, de Barack Obama, sobre Cuba. O país onde ainda hoje vive, do qual foi ministro das Pescas e que muito defende.
 
foto DIREITOS RESERVADOS
Capitalismo está a destruir o mundo, diz filho de Che
Camilo Guevara lamenta excessiva comercialização da imagem do pai, Che Guevara
 
O mítico guerrilheiro comunista Che Guevara é objecto de novo documentário. Com imagens inéditas, desde filmes de família da sua infância a arquivos fotográficos e fílmicos nunca antes divulgados por parte das autoridades da Bolívia, país onde o guerrilheiro foi abatido, o documento foi apresentado nos Emiratos Árabes Unidos.
Nessa mostra esteve Camilo Guevara, terceiro dos cinco filhos de Che, que tinha apenas cinco anos quando o pai morreu. Restam-lhe imagens difusas, filtradas pelas memórias da mãe e das irmãs. Ao JN, falou sobre o pai e a situação política internacional, nomeadamente em Cuba, país onde ainda hoje vive e já exerceu vários cargos públicos, como o de ministro das Pescas.
Como é viver com o peso de ser o filho do Che?
Para mim não é um peso. Tenho muito orgulho em ser filho dele. Mas é verdade que há pessoas que podem confundir certas coisas e acham que por ser filho tenho de ser exactamente essa pessoa. O mais importante é esse orgulho dele ter sido o meu pai, e o grande carinho e admiração que sinto por ele.
Quando viaja pelo mundo e vê sobretudo jovens com t-shirts com a imagem de Che Guevara, o que lhe passa pela cabeça?
Tenho a esperança de que pelo menos o conheçam. Sei que por vezes não é assim. Às vezes é por snobismo ou por ser moda. Creio que de todas as formas, o facto de levarmos algo com a imagem do Che nos identifica logo com a figura. E mais tarde ou mais cedo talvez se acabe por conhecer melhor essa pessoa. Isso pode ser positivo.
E quais são os aspectos negativos?
O que me desagrada é a comercialização vã da figura de Che Guevara, tentando, na minha opinião, separar a História da própria imagem. Convertendo-o num mito frio, sem valor. Mas é difícil consegui-lo. Um dia, essas pessoas vão acabar por ir à procura de um livro ou algo que os leve a saber quem foi realmente Che Guevara.
O Che foi rebelde, revolucionário, há quarenta ou cinquenta anos. O que é ser revolucionário hoje?
O Che é, ainda hoje, rebelde e revolucionário. Na actualidade, é necessário mais do que nunca criar uma alternativa ao Mundo. A ganância é o estímulo fundamental do sistema capitalista. Já está até a destruir a nossa espécie. Há que combater o capitalismo mais do que nunca. Com o consumo desmedido por parte de 20% da população mundial, estamos a chegar a um ponto sem retorno, que pode dar origem a um caos biológico.
Como é que essa mudança poderá ser feita?
Há muitos caminhos, muitas formas. Mas a essência é a mesma. Tem de se criar um sistema alternativo. Dê-se-lhe o nome que se quiser. Se quiserem chamar comunismo, chamem. Se quiserem chamar socialismo, chamem. Se quiserem chamar harmonia, que seja harmonia. Mas tem de ser um sistema diferente do que existe na actualidade. E há que fazê-lo, é tão simples como isso. Não há outra alternativa.
Mas acha que é possível fazer essa mudança, no mundo de hoje?
É possível em qualquer parte do mundo. Veja este país, é completamente fictício. Estas construções que vemos aqui, que custo têm? Nem estou a falar no dinheiro. Que custo ambiental, ecológico, têm? Não quero dizer que devessem voltar para o deserto e andar de camelo. Mas o desenvolvimento devia ter sido racional. Mas não, está a criar um desequilíbrio total, é o que está a acontecer em todo o Mundo.
É necessária uma mudança de mentalidades, não está de acordo?
É verdade, porque o maior problema é que os outros 80% querem ser como os 20% que têm toda a riqueza. Mas é impossível. Para haver esses 20%, é preciso que os outros 80% sejam explorados e tenham péssimas condições de vida. É muito difícil manter um sistema assim indefinidamente. Espero que tenhamos a maturidade suficiente para percebermos que não podemos continuar nesse caminho.
Nesse contexto, que apreciação faz da realidade cubana?
O socialismo, como o vemos nós, os cubanos, é uma experiência particular de cada povo. Tem a ver com a cultura, com a idiossincrasia, com a experiência de cada povo. Para se criar essa alternativa. Foi o que tentámos fazer. A 90 milhas dos Estados Unidos. Eles já nos podiam ter invadido. Se não o fizeram é por alguma razão.
Mas pensa que essa tentativa de criar um sistema alternativo foi conseguida?
Houve muitas coisas positivas que se alcançaram, em termos de desenvolvimento. É indiscutível, inquestionável. E servem de experiência para novos passos, novas acções. O caminho é longo. Mas é o caminho que o Che pretendia. O futuro não é um dogma. Há que encontrar o caminho e ir caminhando através dessas experiências.
O novo filme sobre o Che não torna claro se houve ou não algum confronto ideológico entre ele e Fidel Castro...
O que o Che queria era proceder a um exercício crítico da nossa experiência. O que se cumpria e o que não se cumpria. Esse exercício é fundamental, para continuar o caminho na direcção que se pretendia.
Os EUA afirmaram que talvez daqui a dois ou três anos acabem com o bloqueio. Acredita que isso vai ser possível?
O bloqueio é da Administração norte-americana, não é do povo norte-americano. A Administração dos EUA representa os interesses de um império. Cuba é a antítese desse império. É um exemplo de resistência e de luta. O bloqueio foi criado para evitar o desenvolvimento de Cuba. Mas tudo é possível, quem sabe?
Se o bloqueio for levantado, o que poderá mudar em Cuba?
As relações comerciais, pelo menos com os Estados Unidos. Poderão chegar medicamentos dos EUA. Poderá haver alimentos, exportados de forma normal para Cuba. Seria um passo sério e sólido para a paz universal. Um Mundo sem guerras, sem agressões, sem bloqueios, seria um Mundo melhor.
Mudou alguma coisa com a Administração de Barack Obama, o actual presidente dos EUA?
Com Barack Obama na Presidência, voltou-se ao momento anterior a George W. Bush. Mas continuamos bloqueados, continuamos com a base americana de Guantánamo (base naval dos EUA em Cuba, tornada célebre por encarcerar os suspeitos de terrorismo sem serem objecto de acusação formal). E isso obriga-nos a defender-nos. É tão simples como isso. A nossa revolução tem cinquenta anos. Temos de resistir e de sobreviver. E é o que temos feito. Mesmo sem a União Soviética e o campo socialista. Continuamos a existir, porque o povo apoia a nossa revolução, senão seria impossível.
Recentemente, foram libertados mais alguns prisioneiros de opinião em Cuba...
Os Estados Unidos sempre tentaram criar, no interior de Cuba, uma quinta coluna. Faz parte da sua estratégia. Financia, organiza e estimula uma suposta oposição dentro de Cuba. Quem representa e é financiado e organizado pelos Estados Unidos está a cometer um delito grave contra os interesses da nossa nação. Essas pessoas foram presentes a tribunal e incriminadas por esse tipo de acções. Não pela sua forma de pensar. Em Cuba, há liberdade de pensamento. Pode-se pensar o que se quiser. Outra coisa é actuar.