"un pedacito del planeta que no pudieron no!"

Um cantinho do Brasil, orgulhosamente no Pampa Gaúcho, que quer fazer a diferença,
enxergando e discutindo problemas globais e discutindo e realizando soluções locais .

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Rotulagem não é cumprida por empresas

Ainda é difícil para o consumidor identificar os alimentos que contêm matérias-primas geneticamente modificadas. Segundo a Lei 4.680, aprovada em 2003, as empresas que usam no mínimo 1% de organismos transgênicos são obrigadas a trazer essa informação no rótulo do produto – o símbolo é uma letra “T” dentro de um triângulo amarelo, acompanhado da frase “transgênico”, “contém transgênico” ou “produzido a partir de transgênico”.
No entanto, a lei enfrenta resistência por parte da indústria alimentícia, que teme a rejeição dos consumidores. “De um lado, há resistência da indústria em rotular os produtos como transgênicos. De outro, há falta de fiscalização por parte do governo. A lei não é cumprida e o consumidor fica sem informação”, diz Sérgio Leitão, diretor de campanhas do Greenpeace. Ele afirma que existe pressão para que a rotulagem não seja ampliada. “Há inclusive um projeto de lei do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) que propõe eliminar o triângulo das embalagens”, diz Leitão.
Além da lei federal, o Estado de São Paulo aprovou, em dezembro do ano passado, uma lei estadual obrigando as empresas a rotularem os produtos. “Nós já temos as leis para orientar o consumidor, mas é preciso que haja fiscalização”, afirma Segundo Ricardo Sousa, diretor da Abrange, entidade que reúne produtores de GRÃOS não transgênicos.

CTNBio discute novo regimento e libera 28ª variedade transgênica

Mauro Zanatta
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) avaliou ontem, na primeira reunião ordinária do ano, a proposta de um novo regimento interno. Até então desconhecida do plenário do colegiado, a proposição limita em 30 dias, prorrogáveis por outros 60, o prazo para a apresentação de pareceres e relatórios sobre organismos geneticamente modificados.
Alguns membros discordaram da limitação, alegando que o grande volume de material analisado poderia prejudicar a qualidade de pareceres e relatórios. O novo regimento, que passará pelo plenário do colegiado, obriga os membros a firmar um polêmico termo de confidencialidade. A CTNBio terá que definir em quais casos será obrigatória a confidencialidade.
A CTNBio também aprovou, por 17 votos a quatro, a liberação comercial do algodão “TwinLink”. O transgênico, produzido pela Bayer, é resistente a insetos e tolerante a agrotóxicos à base de glufosinato de amônio. O produto é a 28ª variedade transgênica aprovada no país desde 1997. Outros quatro pedidos de duas variedades de milho da DuPont, uma vacina da Intervet e um algodão da Monsanto foram retirados da pauta.

Monsanto prevê 80% de soja transgênica no Brasil

Soja transgênica chegará a 80% no Brasil
BRASIL ECONÔMICO, 21/02/2010.
A previsão, válida para a safra deste ano, é da Monsanto, maior produtora de sementes do mundo. Hoje, é cerca de 70%. A expansão, segundo a companhia, é resultado da oferta de maior variedade de sementes. As variedades que melhor se adaptam ao Centro-Oeste estão chegando ao mercado e isso nos ajudará a expandir a presença da soja geneticamente modificada, disse o presidente da empresa no país, André Dias. O Centro-Oeste produz 47% da soja brasileira.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Coexistência do Agronegócio e da Agricultura Familiar?


Os governos vêm ao longo dos anos trabalhando em cima da possibilidade de coexistência do agronegócio e da agricultura familiar. Mas, isso será mesmo possível?
Enquanto a mídia mundial trabalhou durante muitos anos, décadas, na propagação do pensamento que só é possível alimentar a população mundial com o sistema de produção do agronegócio, fomos conhecendo realidades nunca antes imaginadas. Problemas climáticos mundiais, doenças novas, extinção de milhares de espécies animais e vegetais, eram assuntos de filmes e livros de ficção científica. Enquanto a ciência avançava na descoberta de cura para novas doenças, a pesquisa sobre as causas nunca ganharam a grande mídia, fazendo com que tudo não passasse de “evolução natural” da humanidade.
E durante os anos as coisas têm funcionado desta forma, a mídia trabalha estes “acontecimentos estranhos” até que se transforme em senso comum, assim sendo, os seres que almejam chegar ao governo assim se moldam, dentro do senso comum para conseguir se eleger. Mas não param por aí, eles governam depois de eleitos desta forma e aí se criam estas e outras contradições.
Na última eleição presidencial a candidata eleita só apresentou plano de ação para agricultura familiar depois que seu opositor apresentou o dele, isso no segundo turno, atitude totalmente eleitoreira, e agente sempre votando no menos pior.No estado foi diferente, no projeto já havia especificado, o que caberia ao agronegócio, o que era da agricultura familiar e até o agronegocinho foi atendido, claro.
Então, devemos dizer aos governos: - Agricultura familiar e agronegócio são antagônicos, opostos, inconciliáveis!-
Mesmo que eu acredite que isso é óbvio, parece que não é tão lógico assim.
Vejamos alguns pontos: Sobre o monocultivo, base do agronegócio, penso que é fácil de explicar. Se você pegar uma área (que não precisa ser pequena nem grande) e colocar sobre ela um número absurdo de indivíduos da mesma espécie você estará provocando um desequilíbrio ambiental, porque cada espécie consome mais uma coisa, e muitos indivíduos iguais vão consumir muito de uma coisa só, criando a falta de algo e o excesso de outra coisa, porque o equilíbrio da natureza é medido na relação da sua variedade, a biodiversidade. Pode ser uma lavoura de soja, milho ou eucalipto ou ainda uma lotação de vacas, bois ou ovelhas, necessariamente vai haver desequilíbrio nesta área. Pragas vão surgir, haverá uma degradação do ambiente que conseqüentemente irá debilitar os indivíduos que ali estiverem então, serão utilizados produtos na tentativa de amenizar os problemas. Ai me dizem:- Mas não existem formas agroecológicas para sanar estes problemas graves!- e eu respondo- Não! Não existem formas agroecológicas para resolver problemas posteriores ao princípio já concluso!- ou seja, se o agroecologia tem como princípio básico a diversidade de produção e de vida, como utilizar dela para “sanar” os problemas do monocultivo? Não dá meu caro! Porque são coisas antagônicas meu caro, de princípio a fim!
A monocultura é inviável para agricultura familiar, por muitos fatores, um deles é o fato de que as pessoas hoje em dia têm gastos mensais e não conseguem dentro de suas pequenas propriedades uma produção única que lhe garanta o sustento pelo ano todo, até porque quanto menos variedade na produção, maior o número de itens a serem comprados mensalmente.
O agronegócio depende da monocultura porque ela é a única forma viável para mercantilização total da agricultura. Só os monocultivos extensivos tornam viáveis as fabricações de máquinas agrícolas, de insumos, venenos e claro, uma monocultura de sabores e cardápios, afinal graças ao mercado nós, latino-americanos, tivemos o “prazer” de consumir o soja, o café, a carne bovina e ovina, e outras inúmeras coisas importadas de todo o mundo.
Mas, é claro que não sou utópica ao ponto de querer que cada coisa volte ao seu lugar que originou. Nesse sentido até eu com estes olhos verdes não teria lugar aqui pelo Pampa. Mas nem por isso posso fechar os olhos e imaginar que um dia as coisas se ajeitam, ou pior, como li um comentário no facebook: “não vou discutir a solução mundial porque um dia virá o iluminado e nos mostrará o caminho” ARGHH!!!! Não!! Existem sim soluções sérias a muitos dos problemas que estamos como humanidade, vivenciando hoje. E digo sem medo de errar que o povo latino-americano vem mostrando que a agricultura familiar, camponesa, está incluída nestas soluções. E enquanto os governos não levarem esta questão agrária a sério, enquanto os governos não assumirem posição, enquanto os governos não pararem com esse jogo ridículo de “acender uma vela pra cada santo”, o grande capital do campo se chama agronegócio e continuará adoecendo as pessoas, eliminando espécies, desequilibrando o planeta e é claro, esmagando cotidianamente o camponês.

Marília Gonçalves

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Licenciamento Ambiental Flex, artigo de Ana Echevenguá

[EcoDebate] Saiu no Diário Catarinense de ontem1: “O presidente da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Murilo Flores, diz estar entusiasmado com os resultados do novo sistema de licenciamento ambiental adotado na casa. Além de uma comissão central, foram criadas 14 comissões regionais para análise das licenças a serem emitidas. Ele avalia que, com mais debates, há melhora na qualidade das licenças autorizadas, o que traz ganhos a empreendedores e à sociedade”.
Mais debates???? Será que foi dessa forma que renovaram a licença do lixão de Laguna?
Um licenciamento de verdade envolve conhecimentos jurídicos, técnicos, administrativos, sociais e econômicos, entre outros… Segundo o CONAMA, trata-se de um procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso – Resolução 237/97.
Lendo isso, a gente percebe que a FATMA precisa mesmo é de mais servidores, de gente séria e que entenda do ofício.
Mas, aquilo lá é apenas um órgão politiqueiro, recheado de ‘indicados pelo Rei’, que vergonhosamente possui 22 fiscais para cuidar de toda Santa Catarina.
Na verdade, o regramento jurídico do licenciamento ambiental – cujo espírito é preservar o meio ambiente para as gerações atuais e futuras -, não agrada a todos.
Por isso, governo federal vai flexibilizar o licenciamento para agilizar várias obras de infraestrutura. “Com uma série de Decretos, o Executivo quer tirar dos técnicos ambientais o poder subjetivo de liberar ou barrar obras e tirar dos empreendedores a responsabilidade pelo desenvolvimento socioeconômico da região onde investem, para apertar o controle sobre o que são, de fato, as consequências ambientais das construções”2.
Não é preciso ser ecochato ou especialista em Direito Ambiental pra saber quem vai ganhar com esse “licenciamento flex”.
1 – http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3211131.xml&template=3916.dwt&edition=16513&section=129http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3211131.xml&template=3916.dwt&edition=16513&section=129
2 – http://economia.ig.com.br/governo+vai+mudar+regras+de+concessao+do+licenciamento+ambiental/n1238018865137.html
Ana Echevenguá, advogada ambientalista, presidente do Instituto Eco&Ação e da Academia Livre das Águas, e-mail: ana@ecoeacao.com.br, website: http://www.ecoeacao.com.br.
EcoDebate, 22/02/2011

Caramba, Pepe Mujica, Cuba tiene para repartir


Blogueros y Corresponsales de la Revolución


Dado el revuelo que declaraciones del presidente Pepe Mujica han causado por una referencia a Cuba mientras se debaten temas sociales en Uruguay, un artículo de Gonzalo Perera: “Diario de Campaña: Cuba tiene para repartir” contiene argumentos muy atendibles. Comparto la inconformidad de Perera.

En el marco de una discusión nacional en Uruguay al respecto de temas sociales, como argumento en favor de su posición, el presidente José Mujica manifestó en una entrevista concedida al semanario "Búsqueda", en su edición del 17 de febrero, que:
"El campeonato de reparto en América Latina lo ganó largamente Cuba porque repartió como nadie"......"también está pagando las consecuencias. Ahora no tiene qué repartir"
Naturalmente estas afirmaciones han merecido una inmediata y paroxística amplificación por parte de la derecha internacional, particularmente los medios de los "caballeros de negro" que añoran "los buenos tiempos" de un tal Fulgencio Batista. Para ellos, estas declaraciones, que miren por donde se miren tienen un giro reprobatorio de Cuba, son "bocato di cardinale": un presidente de izquierda, ex-guerrillero, comenta que Cuba se quedó sin nada para repartir por culpa de tanto igualitarismo.
Así sean dos frases, que seguramente no reflejen correctamente el pensamiento de Pepe, sus palabras quedaron presas del papel y son desparramadas con felicidad en español y en inglés por medios que sueñan con invadir la isla para ejecutar a todo partidario de la revolución (para el que crea que exagero, mire en TV o en www.youtube.com los comentarios del afamado periodista peruano-estadounidense Jaime Bayly y verá la magnitud superlativa del odio ciego),
Desde el afecto crítico, siento que hay reflexiones que se imponen sobre estas declaraciones.
1. Tiene razón Pepe en que Cuba ha repartido las riquezas como nadie. No sólo en América Latina, sino en el mundo: es el único país donde techo, salud, educación, deporte, alimento son derechos inalienables efectivamente ejercidos desde la cuna.
2. Es cuanto menos una ligereza inaudita sostener que el problema de Cuba es que esté pagando las consecuencias de sus ejemplares políticas sociales. Porque como es evidente, debe soportar estoicamente las consecuencias del feroz y criminal bloqueo por parte de USA, el que incide incluso sobre terceros países, violando los más elementales principios del derecho internacional. Agresión económica que se ha prolongado en acciones violentas directas, como los atentados con bomba contra aviones civiles, hoteles e instalaciones turísticas ¿Cuánto resistiríamos en Uruguay sin izar la blanca bandera de la rendición incondicional si nos bloqueara USA, impidiendo el comercio con terceros, poniéndonos bombas por aquí y por allá?
3 ¿Por qué razón el Presidente del Uruguay, para sostener su opinión sobre un tema de política interna uruguaya, evalúa en dos líneas un proceso que se enmarca en la estricta soberanía de la República de Cuba?
4. Me he referido en esta misma página al proceso de revisión de lineamientos políticos y económicos que está viviendo Cuba. Los uruguayos respetamos la autodeterminación de los pueblos, y muchísimos admiramos particularmente el muy destacado legajo en materia de sacrificio y valentía del pueblo cubano. Por eso, seremos muchos quienes vamos a acompañar fraternalmente las decisiones que los cubanos se den a su manera, tiempo y forma, en asuntos que les corresponden a ellos- y sólo a ellos- decidir. Pero compartimos aquí, un tiempo atrás, parte de los documentos emanados de la Asamblea Nacional del Poder Popular de la República de Cuba, donde se explicita que el desafío del momento se trata de mejorar la eficiencia de la gestión y producción para preservar los derechos sociales universales propios al socialismo. Derechos universales, de los que, lamentablemente, bien lejos estamos en Uruguay.
5. Con todo respeto, pero además con afecto, desde el compromiso de brindar una simple opinión pero completamente sincera, creo que Pepe no debió hablar de Cuba para discutir sobre Uruguay. Pero ya puesto a hablar, no debió "comerse" un detalle llamado "bloqueo". Y por último, creo que no debió decir que Cuba ya no tiene qué repartir. Porque Cuba continúa repartiendo médicos para realizar la más seria y sistemática asistencia sanitaria que recibe Haití (y sin portaaviones). Como repartió oftalmólogos para ciudadanos uruguayos privados de su visión, cuando la concentrada distribución de la riqueza uruguaya condenaba a más de diez mil personas a la ceguera. Como continúa repartiendo, entre otros a jóvenes uruguayos de modestos recursos, año a año, la posibilidad de realizar en Cuba estudios de Medicina de primera calidad, a los que no pueden acceder en Uruguay.
Desde lo mucho querible del compañero Pepe y desde la investidura de Presidente de la República, me duele mucho leer sus palabras en medios que las usan para hacer propaganda antirrevolucionaria. Sinceramente, no creo que estas palabras representen de manera fidedigna el pensamiento actual de Pepe. Pero ya volaron a los cuatro vientos, y si hay lugar para una aclaración, bienvenida sea. No tendrá ni la mitad de difusión, pero al menos reconfortará a más de uno. Porque, en todo caso, estas frases sueltas ciertamente no representan el pensamiento de una gran cantidad de uruguayos, particularmente frenteamplistas.
Pero lo que más me duele en toda esta historia no transcurre en Uruguay, sino en la verde isla. Donde algo más de once millones de hermanos, durante más de 50 años le han "parado el carro" a la "remake" de la Antigua Roma decadente, con sus Calígulas y Nerones. Donde construyeron la única sociedad donde "ser humano" es una afirmación positiva de derechos efectivos, desde el mismo momento que se nace. Y quienes han pasado duras pruebas en lo material, como en los peores momentos del "Período Especial". Pero jamás han sufrido de escasez de solidaridad, tenacidad y gratitud.
De eso, el pueblo cubano tiene tanto, permítame señor Presidente, permítame querido compañero Pepe, que estoy seguro que puede seguir repartiendo y al por mayor.

Estiagem prolongada e falta de atitudes dos Governos leva agricultores à luta na região Sul do RS

Cerca de 700 pequenos agricultores do MST iniciaram nesta manhã no trevo de acesso à Hulha Negra, na BR 293, uma luta onde na pauta principal estão as ações do Governo do Estado frente à seca que atinge a metade sul do RS desde outubro do ano passado.
 Hoje já são 14 municípios em situação de emergência na região em função da estiagem.
No dia 29 de janeiro deste ano, o Governo do Estado esteve em Piratini com todo 1º escalão do Executivo, nesta data foram anunciados projetos para região por praticamente todas as secretarias.
 A Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo realizou reunião para tratar especificamente das ações emergenciais e pautar ações concretas para amenizar e sanar os problemas com a estiagem. Conduzida pelo Secretário Ivar Pavan, a reunião foi em clima de otimismo. Depois de 8 anos de abandono pelo Governo anterior a pauta emergencial levantada pelo MST foi verbalmente atendida, mesmo que o representante do Governo tenha cuidadosamente ignorado durante toda sua fala a presença de todos os dirigentes do MST da região sul. Em relação a água potável, o Governo naquele dia colocou as máquinas perfuratrizes do DCM a trabalhar nos locais sem água. A Defesa Civil continua atendendo as famílias com a distribuição de cestas básicas com 28kg de alimento/mês, a distribuição de caixas d'água e filtros de barro acontecem, mesmo que lentamente. Desta reunião saiu também o anúncio da compra do trigo da CONAB pelo MDA para destinar à alimentação animal, com um prazo de 4 dias para cada município fazer a reunião com o Conselho de Agricultura Municipal, criar sua forma de trabalho, realizar o levantamento da demanda através da EMATER ( desconsiderando o sucateamento e desgaste deste órgão pelo Governo anterior), enviar a demanda ao Governo do Estado, receber o encaminhamento de onde buscar o trigo (em que silo no norte do estado) e levantar recurso financeiro para pagar o frete.
Daí começaram os problemas. Em relação a água o Governo deixou para as prefeituras realizarem a implantação da distribuição da água nos poços artesianos (sendo que o próprio Secretário Ivar falou na reunião que quando assumiu, seu antecessor já lhe disse que 60% dos poços furados pelo DCM não estavam com rede de distribuição, ou seja não estão sendo utilizados) e ficou para as prefeituras também o frete para buscar o trigo que foi comprado pelo Governo Federal. Ou seja, mesmo sabendo que o problema da água é a distribuição o Governo do Estado não tomou nenhuma atitude quanto a isso, e em relação ao trigo o Estado mediou a conversa, digamos assim, o Governo Federal comprou e os Governos Municipais tem que pagar o frete.
Ou seja, as coisas não estão acontecendo!!
Por isso o MST está em luta!!
Pelo cumprimento integral das ações já anunciadas para região da estiagem;
Água potável para todos;
Programa de irrigação para todos pequenos agricultores;
2 salários mínimos por família da região atingida pela estiagem pelo período de 6 meses;
Renegociação das dívidas com o Governo Federal dos pequenos agricultores assentados.


Hulha Negra, 22 de fevereiro de 2011

¡Enterremos el sistema alimentario industrial! ¡La agricultura campesina puede alimentar al mundo!

17 de abril: Día Internacional de la Lucha Campesina
La agricultura industrial dominante ha fracasado. Las promesas de la Cumbre Mundial sobre la Alimentación de 1996, reflejadas en el objetivo de desarrollo del milenio de reducir el hambre para 2015, no van a cumplirse.
En la actualidad el hambre y la inseguridad alimentaria están aumentando. Unos mil millones de personas padecen hambre, otros mil millones sufren desnutrición—carencia de importantes vitaminas y minerales—y sin embargo otros mil millones están sobrealimentados. ¡Un sistema alimentario global = 3 mil millones de víctimas!
Las políticas alimentarias puestas en práctica durante los últimos 20 años han perjudicado enormemente a la agricultura campesina, que sin embargo sigue alimentando a más del 70% de la población mundial.
La tierra, las semillas y el agua se han privatizado y se han cedido a la agroindustria. Esto ha forzado a los miembros de las comunidades rurales a emigrar a las ciudades, dejando atrás tierras fértiles, que son explotadas por multinacionales para producir agrocombustibles, biomasa o alimentos destinados a los consumidores de los países ricos.
Las políticas neoliberales se basan en la asunción de que la mano invisible del mercado repartirá el pastel de forma eficaz y justa. Y en Davos este año, los gobiernos del mundo hablaron de concluir la Ronda de Doha de la OMC en julio de 2011, precisamente para evitar al mundo futuras crisis alimentarias recurrentes. En realidad la actual crisis alimentaria, endémica, muestra que una mayor liberalización de los mercados no ayuda a alimentar al mundo, sino que acrecienta el hambre y expulsa a los campesinos de las tierras, de modo que los gobiernos se equivocan.
Lo que ha ocurrido es que los alimentos han entrado de forma masiva en mercados especulativos, sobre todo desde 2007. En dichos mercados los productos alimentarios son mercancías en las que los inversores pueden de pronto depositar o retirar miles de millones, inflando burbujas que después revientan, diseminando miseria. Los precios de los alimentos son altos, están fuera del alcance de los consumidores pobres, pero a los pequeños productores se les pagan precios bajos, haciéndolos cada vez más pobres. Los grandes comerciantes, los supermercados y los especuladores continúan engrosando sus beneficios a costa del hambre de otros.
Ha llegado el momento de cambiar radicalmente el sistema alimentario industrial. La Vía Campesina, movimiento que representa a más de 200 millones de pequeños productores en todo el mundo - hombres y mujeres - propone la soberanía alimentaria como una forma eficaz y justa de producción y distribución de los alimentos en todas las comunidades, todas las provincias, todos los países.
Poner en práctica la soberanía alimentaria significa defender la agricultura a pequeña escala, la agroecología y la producción local en todo el globo cuando es posible. Requiere que los gobiernos apoyen este nuevo paradigma dando a los campesinos acceso a la tierra, al agua, a las semillas, a créditos y a la educación, protegiéndolos de importaciones baratas, creando stocks públicos o propiedad de los campesinos y gestionando la producción.
La soberanía alimentaria supondría dar una forma de sustento a miles de millones de personas y reduciría la pobreza, que es en su mayor parte un fenómeno rural. En la actualidad, de los mil cuatrocientos millones de personas que viven en condiciones de pobreza extrema en los países en desarrollo, el 75 por ciento viven y trabajan en zonas rurales.
La producción local de los alimentos y la venta directa de los productores a los consumidores garantiza que los alimentos permanezcan al margen del juego capitalista del monopolio. Así están menos sometidos a la especulación. Además, la agricultura sostenible permite la regeneración del suelo y del medio ambiente, preservando la biodiversidad y la salud humana. Se adapta mejor al cambio climático y ayuda a frenar el calentamiento global.
Esto es lo que defenderá La Vía Campesina durante las reuniones del Banco Mundial-FMI en abril y la cumbre del G20 sobre agricultura en junio, y del Comité de Seguridad Alimentaria Mundial en octubre, y de la cumbre de la OMC en diciembre de 2011.
¡Únase a nuestro Día Global de Acción!
El día 17 de abril es un día especial. Gente en todo el globo celebra la lucha de los campesinos y de los pueblos rurales para sobrevivir y continuar alimentando al mundo. Este día conmemora la muerte de 19 agricultores en Brasil, asesinados debido a su lucha por la tierra y la dignidad.
Cada año tienen lugar más de cien acciones y eventos en todo el mundo para defender un nuevo sistema alimentario basado en la soberanía alimentaria, la justicia y la igualdad.
Dondequiera que esté usted, sea quien sea, está invitado a unirse a la celebración: organice una acción, un mercado de pequeños productores, la proyección de un film, una exposición fotográfica, una charla, una fiesta, una emisión especial de radio o televisión, etc.
Infórmenos por adelantado de lo que va a organizar, envíenos pósters, vídeos, fotos, artículos. Los publicaremos en www.viacampesina.org
Para suscribirse a nuestra lista especial de correo, envíe un mensaje en blanco a la siguiente dirección: via.17april-subscribe@viamcampesina.net

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

La planta sagrada de los incas, desafía a los cultivos transgénicos del gigante Monsanto

Já fazia alguns dias que havia lido esta matéria em outro sítio, mas como na net nem tudo dá pra acreditar esperei que aparecesse em outros lugares para então postá-la.

Pánico entre agricultores de Estados Unidos. La transnacional de semillas transgénicas no sabe qué hacer con el amaranto (kiwicha) que acabó con sembríos de soya.
En Estados Unidos los agricultores han tenido que abandonar cinco mil hectáreas de soya transgénica y otras cincuenta mil están gravemente amenazadas.
Este pánico se debe a una “mala hierba”, el amaranto (conocida en el Perú como kiwicha) que decidió oponerse a la transnacional Monsanto, tristemente célebre por su producción y comercialización de semillas transgénicas.
En 2004 un agricultor de Atlanta comprobó que algunos brotes de amaranto resistían al poderoso herbicida Roundup. Los campos víctimas de esta invasora “mala hierba” habían sido sembrados con granos Roundup Ready, que contienen una semilla que ha recibido un gen de resistencia al herbicida.
Desde entonces la situación ha empeorado y el fenómeno se ha extendido a Carolina del Sur y del Norte, Arkansas, Tennessee y Missouri. Según un grupo de científicos británicos del Centro para la Ecología y la Hidrología, se ha producido una transferencia de genes entre la planta modificada genéticamente y algunas hierbas indeseables como el amaranto.
Esta constatación contradice las afirmaciones de los defensores de los organismos modificados genéticamente (OMG): una hibridación entre una planta modificada genéticamente y una planta no modificada es simplemente “imposible”.
Según el genetista británico Brian Johnson, “basta con un solo cruce logrado entre varios millones de posibilidades. Una vez creada, la nueva planta posee una enorme ventaja selectiva y se multiplica rápidamente. El potente herbicida que se utiliza aquí, Roundup, a base de glifosato y de amonio, ha ejercido una presión enorme sobre las plantas, las cuales han aumentado aún más la velocidad de la adaptación”. Así, al parecer un gen de resistencia a los herbicidas ha dado nacimiento a una planta híbrida surgida de un salto entre el grano que se supone protege y el humilde amaranto, que se vuelve imposible de eliminar.
La única solución es arrancar a mano las malas hierbas, como se hacía antes, pero esto ya no es posible dadas enormes dimensiones de los cultivos. Además, al estar profundamente arraigadas, estas hierbas son muy difíciles de arrancar con lo que, simplemente, las tierras fueron abandonadas.
Transgénicos soportan un efecto búmeran
El diario inglés The Guardian publicaba un artículo de Paul Brown que revelaba que los genes modificados de cereales habían pasado a plantas salvajes y creado un “supergrano” resistente a los herbicidas, algo “inconcebible” para los defensores de las semillas transgénicas.
Resulta divertido constatar que el amaranto o kiwicha, considerada ahora una planta “diabólica” para la agricultura genética, es una planta sagrada para los incas. Pertenece a los alimentos más antiguos del mundo. Cada planta produce una media de 12.000 granos al año y las hojas, más ricas en proteínas que la soya, contienen vitaminas A y C, y sales minerales.
Así este bumerán, devuelto por la naturaleza a la transnacional Monsanto, no sólo neutraliza a este predador, sino que instala en sus dominios una planta que podría alimentar a la humanidad en caso de hambre. Soporta la mayoría de los climas, tanto las regiones secas como las zonas de monzón y las tierras altas tropicales, y no tiene problemas ni con los insectos ni con las enfermedades con lo que nunca necesitará productos químicos.

Buena Siembra
Foto El Polvorín
Mas notas:

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Repercussão internacional de Belo Monte preocupa governo brasileiro

Deutsche Welle

 

Ministério Público aponta irregularidades e questiona viabilidade da hidrelétrica, que é vista com desconfiança no exterior. Já governo brasileiro defende que a obra tem que sair e diz que sociedade local apoia projeto.

 
O governo brasileiro está preocupado com a repercussão internacional de Belo Monte. Diante de todas as críticas que acompanham a construção da usina hidrelétrica no rio Xingu, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia, convocou a imprensa estrangeira para dar esclarecimentos sobre o empreendimento.
Atualmente, há dez processos na Justiça brasileira que questionam a maneira como o projeto está sendo conduzido pelo governo. Entre as queixas estão denúncias de irregularidades no licenciamento ambiental e desrespeito aos direitos das comunidades tradicionais e indígenas, além da viabilidade da usina.
Questionado pela Deutsche Welle sobre essas contestações judiciárias, Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, rebateu: "Belo Monte é o resultado da participação social local". E recorreu aos números: foram realizadas diversas reuniões, oficinas, fóruns técnicos, encontros com indígenas, famílias locais e audiências públicas.
A conclusão: "O Brasil é um país democrático, onde é importante haver essa discussão. Mas, alguma hora, a decisão tem que ser tomada. Depois de ouvidas todas as partes, o projeto foi bastante alterado por causa da opinião da população local", adicionou Tolmasquim.
Há controvérsias
O movimento Xingu Vivo Para Sempre não se sente incluído dessa forma. "Essa afirmação é mais uma tentativa do governo de tentar fazer com que as pessoas acreditem que esse é um processo participativo, democrático, transparente. É quase uma tentativa de fazer uma lavagem cerebral nas pessoas que estão de fora, que não acompanham o debate", contra-argumenta Renata Soares Pinheiro, uma das coordenadoras do movimento.
O grupo reúne mais de 250 organizações e movimentos sociais e ambientalistas da região de influência do projeto da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que historicamente se opuseram à sua instalação no rio Xingu.
Protestos da população indígena em Altamira em 2008 contra a construção da usinaProtestos da população indígena em Altamira em 2008 contra a construção da usina















"E isso tudo é usado contra nós, como se estivéssemos validando esse processo pelo fato de estamos indo a esses eventos organizados pelo governo. Vamos para mostrar o nosso descontentamento. E o governo faz publicidade como se fosse uma forma de participação. Mas não é. Porque nossas demandas, os direitos das pessoas que serão atingidas não estão sendo levados em consideração", acusa Pinheiro. 
Representantes da entidade chegaram a encaminhar uma petição à Corte Interamericana dos Direitos Humanos, apontando o descumprimento da legislação brasileira quanto à consulta dos povos indígenas sobre a construção da usina.
A polêmica é minimizada pelo presidente do órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia: "Como em qualquer processo, ao final ainda existe uma pequena minoria que não quer usina nenhuma, e que esteja disposta a odiá-la. Mas, como em qualquer sociedade democrática, isso não pode impedir o governo de dar uma solução final que seja importante para o país e para a própria região", pontua Maurício Tolmasquim.
Riscos de a usina não sair
O empreendimento obteve em janeiro a licença de instalação parcial, concedida pelo Ibama, que autoriza a instalação do canteiro e outras obras preparatórias. Por considerar tal licença ilegal, o Ministério Público Federal do Pará entrou com uma nova ação contra Belo Monte, alegando que as condicionantes previstas na licença prévia não estão sendo cumpridas.
Para Maurício Tolmasquim , no entanto, o projeto tem fundamentação suficiente para não ser barrado pela Justiça. "Mas, como em qualquer processo jurídico, a palavra final é do Judiciário. No entanto consideramos que o dossiê Belo Monte seja favorável o suficiente para que haja uma decisão favorável. E estamos confiantes."
Belo Monte é uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento e deve ser concluída até o começo de 2015, com potência instalada prevista de 11,2 mil megawatts. Questionado sobre o possível atraso das obras devido aos processos que tramitam na Justiça, o presidente da EPE diz que o abastecimento nacional de energia está seguro.Pescadores no rio Xingu Pescadores no rio Xingu














"O país tem um excedente médio até 2014 de 5 mil megawatts, considerando uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto de 5% ao ano", exemplifica Tolmasquim.
Estratégia brasileira
A construção da usina é a única saída para o futuro do abastecimento brasileiro?  "O Brasil considera que é necessário usar várias alternativas para a geração de energia elétrica, e Belo Monte é apenas uma delas", respondeu à Deutsche Welle o presidente da EPE.
Tolmasquim destaca a importância do projeto no Xingu, mas diz que há outras fontes que também fazem parte da oferta de energia no país. "O Brasil é afortunado porque pode usar a energia hídrica, a dos ventos e a da biomassa de forma complementar. Na Europa, quando os ventos não sopram, a energia é complementada com termelétricas", adicionou.
Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ressalta que o Brasil prioriza a exploração do seu potencial hidroelétrico, estimado em cerca de 150 mil megawatts.
"Por ser totalmente nacional, o único risco é o hidrológico (chover ou não), seu impacto ambiental é localizado e o Brasil desenvolve , em velocidade surpreendente, novas tecnologias para mitigar os impactos ambientais, sociais e econômicos. E essa é hoje a energia elétrica mais barata obtida no mundo, situando-se em torno de U$ 45 o MW/h", analisa o especialista.
Sobre Belo Monte, Castro dá destaque à construção do reservatório com a construção de uma central do tipo fio d'água, com redução do espaço alagado e as turbinas do tipo bulbo –  que ficam deitadas e são acionadas pelo movimento-fluxo das águas do rio.
"Esta central hidrelétrica irá beneficiar mais de 10 milhões de famílias pelos próximos 50 anos ao menor custo do MW/h em construção no mundo atual. Qualquer país do mundo que tivesse este potencial ao seu dispor a este custo – que iria beneficiar uma quantidade tão grande de famílias, por um prazo tão longo, adotando práticas ambientais rigorosas – teria tomado a decisão de política energética que o Brasil tomou: construir Belo Monte", conclui Nivalde de Castro.
Autora: Nádia Pontes
Revisão: Roselaine Wandscheer