"un pedacito del planeta que no pudieron no!"

Um cantinho do Brasil, orgulhosamente no Pampa Gaúcho, que quer fazer a diferença,
enxergando e discutindo problemas globais e discutindo e realizando soluções locais .

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

COP17 - Amigos da Terra Brasil

NEGOCIações DE CLIMA: GRANDE PREOCUPAção SOBRE A AGENDA DOS PAISES DESENVOLVIDOS
DURBAN, AFRICA DO SUL, 28 Novembro 2011 – Amigos da Terra Internacional tem expressado grande preocupação sobre a agenda dos Estados Unidos e outros países chamados desenvolvidos nas negociações sobre mudanças climáticas da ONU, que acontecem em Durban de 28 de novembro a 9 de dezembro.
A Federação global de organizações ambientalistas de base está chamando aos demais governos a fazerem com que estes países parem de minar a via legal acordada globalmente para a redução de emissões de gases de efeito estufa e a assegurarem metas efetivas e legalmente vinculantes de corte de emissões em linha com a ciência e a equidade.
A questão de maior divisão nas negociações é a segunda fase do Protocolo de Quioto. Enquanto as metas de redução de emissões na fase atual são extremamente fracas e cheias de escapes perigosos como a falsa solução dos mercados de carbono, o Protocolo em si consiste no único sistema legal para acomodar metas legalmente vinculantes para os países desenvolvidos reduzirem suas emissões.[1]

Alem de não agirem para aumentar e fortalecer as metas de redução de emissões e para cortar a falhas e mecanismos de compensação para dar lugar a ações reais sobre as emissões, Estados Unidos, Japão, Canadá e outros países desenvolvidos – aqueles historicamente responsáveis pelas emissões que estão mudando o clima – estão pressionando para acabar com a arquitetura legalmente vinculante acordada para a redução de emissões dos países desenvolvidos e substituí-la por um sistema de promessas voluntárias.
Isso coloca o mundo na esteira do aquecimento global catastrófico. Estes países industrializados estão escondendo sua agenda de morte em demandas por um outro mandato, para um acordo totalmente novo e vazio, e que entraria em efeito somente em 2020 [2].
“Durban poderá ser o lugar onde o maior crime contra a humanidade será cometido. Os interesses cegos e gananciosos dos países desenvolvidos poderão literalmente dar a sentença de morte aos povos da África”disse Nnimmo Bassey, Presidente dos Amigos da Terra Internacional.
Os países desenvolvidos deveriam liderar comprometendo-se com cortes de emissões urgentes, dramáticos e legalmente vinculantes, parar com a promoção de falsas e destrutivas soluções como os mercados de carbono, e pagar de volta a divida climática que devem aos países em desenvolvimento.Os países em desenvolvimento devem resistir a direção dada pelos Estados Unidos, Japão e outros, rumo a uma catástrofe climática, e a União Européia deve provar sua liderança, ou assumir responsabilidade por o que poderá ser um resultado catastrófico de Durban. O mundo já não pode esperar, continuou.
“Milhões de pessoas em todo o mundo estão enfrentando os impactos da crise climática. Assim mesmo, muitos governos de países desenvolvidos, que teriam o dever de prevenir que a crise se agrave, estão agindo na completa impunidade. Pior do que isso, alguns estão usando as negociações climáticas para avançar sua agenda estreita movida pelo lucro das industrias poluidoras, corporações multinacionais e elites financeiras”, disse Sarah-Jayne Clifton, Coordenadora Internacional do Programa de Justiça Climática e  Energia dos Amigos da Terra Internacional.
“Para lidar com as mudanças climáticas necessitamos uma transformação das nossas economias injustas e insustentáveis e da sua base em combustíveis fosseis, sujos e poluentes. Na África do Sul, foi o poder do povo que derrotou o apartheid. Mais uma vez, nossas comunidades devem se organizar, mobilizar e ajudar a construir não apenas uma nova África do Sul, mas um novo mundo, justo e sustentável, que coloque os interesses e as demandas das pessoas comuns e das comunidades em primeiro lugar”, disse Bobby Peek, diretor dos Amigos da Terra África do Sul / groundWork.



NOTAS
[1] A primeira fase de cortes de emissões acordada sob o Protocolo de Quito expira no final de 2012. Uma segunda fase deve ser acordada em Durban para evitar um vazio entre os dois períodos.
Canadá, Japão e Rússia estão determinados a não se comprometer com um segundo período de cortes de emissões dentro do Protocolo, a menos que todas as grandes economias – incluindo China e Estados Unidos – concordem com os mesmos termos legais.
Os Estados Unidos está renegando sua promessa de tomar reduções de emissões comparáveis e vinculantes. Ao contrario, esta pressionando pelo completo desmonte da arquitetura de metas legalmente vinculantes para a redução de emissões e pela sua substituição por um sistema de promessas voluntárias a serem revisadas onde os países decidiriam suas próprias reduções de emissões sob uma base nacional.
[2] De acordo com a UNEP, a soma das promessas voluntarias de redução de emissões apresentadas na ultima rodada de negociações (COP 16 em Cancun) colocaria o mundo no caminho de uma aquecimento global catastrófico de 5 graus centigrados, e ainda maior para o continente Africano.

CONTATOS EM DURBAN DURANTE A COP 17:
Sarah-Jayne Clifton, Coordenadora Internacional do Programa de Justiça Climática e  Energia dos Amigos da Terra Internacional: +27 763 598 845, email: sarah.clifton@foe.co.uk
Bobby Peek, diretor dos Amigos da Terra África do Sul / groundWork: +27 824 641 383, email: bobby@groundwork.org.za
Nnimmo Bassey, Presidente dos Amigos da Terra Internacional: +27 716 392 542, email: nnimmo@eraction.org
Mídia Amigos da Terra Internacional: +27 791 097 223, email:media@foei.org
EM PORTUGUES:
Lucia Ortiz Amigos da Terra Brasil: +27 791 096067, email:lucia@amigosdaterrabrasil.org.br
Anabela Lemos, Amigos da Terra Moçambique/Justiça Ambiental, email: anabela@ja.org.mz
Maiores Informações
http://www.foei.org/es/what-we-do/justicia-climatica-y-energia

domingo, 27 de novembro de 2011

Transgénicos contra la apicultura


A los muchos impactos negativos que conllevan los transgénicos, se suma ahora el golpe contra la producción apícola nacional, porque la miel está contaminada –o podría estarlo en el futuro cercano– con polen transgénico. Es otra tragedia anunciada –como la contaminación transgénica del maíz y otros cultivos– que las autoridades mexicanas decidieron ignorar, para favorecer las ganancias de unas pocas transnacionales.
En esa misma línea, Juan Elvira, Secretario de Medio Ambiente y Recursos Naturales, afirmó recientemente que se podrían sembrar grandes superficies de maíz transgénico en el norte del país, sin colocar en riesgo los maíces nativos o la biodiversidad. Un aporte más al concierto de falsedades que repiten las autoridades de que los transgénicos servirían para aumentar la producción o para enfrentar el cambio climático, cuando la realidad –no los mitos y la propaganda pagada– muestran lo contrario.
El tema de la contaminación transgénica de la miel se puso de manifiesto luego de que el Tribunal de Justicia de la Unión Europea sentenciara el 6 de septiembre 2011 que la miel que contenga más de 0.9 por ciento de polen transgénico deberá ser etiquetada como producto que contiene transgénicos, o si contiene polen transgénico de variedades no autorizadas para el consumo humano (como el maíz Bt Mon810 de Monsanto ) no se podrá comercializar.
El caso fue presentado por un apicultor de Baviera, Alemania, cuyas colmenas se contaminaron con polen de maíz Bt Mon810 proveniente de un cultivo experimental, es decir, ni siquiera por grandes superficies, y supuestamente, en condiciones de “bioseguridad”.
En México, gracias a los dictámenes de la Semarnat y la Sagarpa, se han aprobado 19 siembras experimentales de maíz transgénico que contienen ese cuestionado gen Mon810, así como decenas de miles de hectáreas de otros transgénicos que amenazan la biodiversidad, el futuro de la apicultura mexicana y a las miles de familias campesinas que dependen de ella.
Con este trasfondo y con gran preocupación, la Organización Nacional de Apicultores (ona) convocó el 9 de noviembre 2011 el Foro “Organismos genéticamente modificados y su impacto en la apicultura”, con el apoyo de la Comisión Especial de Seguimiento a las Evaluaciones del Programa Especial Concurrente para el Campo, de la Cámara de Diputados. En el evento expusieron diversos expertos en los temas de transgénicos, biodiversidad y apicultura. Monsanto fue invitada al panel pero no se presentó, solamente se le ve en foros empresariales y de altos niveles políticos, donde asisten sus aliados y los que podría comprar en el futuro. En el foro de la ona los asistentes eran mayoritariamente apicultores campesinos –sus próximas víctimas.
Al igual que en el caso del maíz, más del 80 por ciento de los productos apícolas en México son campesinos que usan métodos tradicionales. La polinización que hacen las abejas es un elemento fundamental de la producción agrícola y de la biodiversidad.
Miguel A. Munguía de la sociedad cooperativa Educe de Yucatán, explicó que México es el tercer exportador de miel a nivel mundial y 40 por ciento de ésta se obtiene en la península de Yucatán, zona donde el 98 por ciento de la miel se exporta a Europa, proveyendo sustento a 25 mil familias campesinas, en las épocas de mayor necesidad, cuando baja la producción de cultivos.
En esa zona se han aprobado en los últimos años varias experiencias con transgénicos, en áreas cada vez mayores. Para 2011-2012, Monsanto solicitó la siembra piloto de 30 000 hectáreas  de soya transgénica en varios municipios de producción apícola campesina (“piloto” es un eufemismo, en realidad es comercial porque es a campo abierto y se puede vender). Esto equivale a condenar a muerte la exportación de miel desde esas áreas.
Además de la contaminación de miel por polen transgénico, que se aumentaría exponencialmente en el caso del maíz, los transgénicos también aumentan el uso de glifosato y otros agrotóxicos que dañan la producción apícola y la biodiversidad, además de contaminar tierra, fuentes de agua y tener impactos severos a la salud de los pobladores, especialmente de los niños.
En el foro se presentaron también datos científicos basados en el análisis de más de una década de producción en Estados Unidos, el mayor productor mundial de transgénicos,  que confirman que la soya transgénica produce menos que la híbrida. En el caso del maíz, la producción es similar a la de los híbridos, pero el precio de la semilla y los riesgos a la biodiversidad son mucho mayores.  Además, la producción actual de maíz en México es sobradamente suficiente para las necesidades alimentarias de la población y también gran parte de la pecuaria y otros usos. Las importaciones de maíz transgénico son solamente por la demanda de transnacionales de la industria pecuaria que operan en México, y no serían necesarias si la producción pecuaria  fuera en pequeña escala, con forrajes diversificados.
Se aportaron muchos más datos , pero a modo de resumen, se mostró claramente que los transgénicos no se necesitan, que no producen más, que usan más tóxicos y que colocan en riesgo el maíz en su centro de origen, la biodiversidad y ahora además, la apicultura y la miel, un importante producto de exportación del país. Por todas estas razones, los apicultores se suman a la vasta mayoría de la población que exige que se deben frenar los transgénicos en México.
*Investigadora del Grupo etc
Publicado en La Jornada, México, 19 de noviembre de 2011

Líder do MST é executado com seis tiros em emboscada na zona rural de Campina Grande


Sexta, 25 de Novembro de 2011 19h44 
Por Márcio Rangel, da redação do Diário da Borborema
 

Um líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Campina Grande foi morto em uma emboscada no final da manhã desta sexta-feira, dia 25.
O crime aconteceu por volta das 10h50, no entanto, o cadáver só foi localizado às 14h, por moradores do sítio Curral Velho, na região de divisa entre os municípios de Campina Grande e Boa Vista.
De acordo com a Polícia Civil, José Gomes de Lima, de 57 anos, seguia de motocicleta com destino a sua residência que fica no assentamento Venâncio Tomé de Araújo, quando foi surpreendido pelos atiradores nas proximidades da Fazenda Quixaba.
Os criminosos assassinaram a vítima com seis disparos de revólver calibre 38. Os projéteis atingiram as costas (5) e a cabeça (1). Este último, de acordo com os peritos do Instituto de Polícia Científica (IPC), efetuado à queima roupas.
Segundo os familiares de José Gomes, há vários dias ele vinha sendo ameaçado de morte por pessoas ainda não identificadas que questionavam a posse da terra onde ele e mais 20 famílias residem há cerca de 11 anos.
De acordo com a esposa da vítima, a agricultora Maria do Socorro Tavares, de 48 anos, ele havia saído de casa para pagar algumas contas. “Ele saiu de casa de manhã para comprar contas e estava trazendo também umas agulhas que pedi, pois estou participando de um curso de corte e costura. Fomos avisados por uma pessoa que passou e viu ele caído. Sinceramente não sei de nada” comentou.
O caso está sendo investigado pela delegada Cassandra Maria Duarte, da Delegacia Especializada em Homicídios de Campina Grande. 
A autoridade revelou que a hipótese de latrocínio, a princípio, já está descartada. “Pela análise, os homens que mataram este agricultor não queriam roubar nada dele. O dinheiro ficou no bolso e a moto no mesmo local. Acreditamos, pelas evidências que se trata mesmo de uma execução e acerto de contas. Vamos apurar todos os detalhes com cautela. A princípio o crime pode ter sim ligação com a disputa por terras na região” declarou a autoridade.
O local onde o crime aconteceu era desabitado e a até agora, ninguém se apresentou como testemunha do crime.
José Gomes de Lima era presidente da Cooperativa Rural do Assentamento Venâncio Tomé de Araújo que está instalado em terras da comunidade rural de Curral Velho, distante cerca de 25 km do Centro de Campina Grande.
Com mais este crime, sobe para 161 o número de homicídios praticados na cidade neste ano de 2011.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Congresso de Agroecologia debate Soberania Alimentar em Porto Alegre


Evento mantém inscrições abertas e gratuitas.

Porto Alegre, RS - Está quase concluída a programação do Congresso Brasileiro de  Agroecologia, 4° Seminário Internacional e 5° Seminário Estadual sobre Agroecologia, que serão realizados de 18 a 21 de novembro, em Porto Alegre, no Centro de Eventos da PUC. Para participar, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site da Emater www.emater.tche.br ou através do telefone 51-3233-3144, ramal 2449, do Plantão Técnico.
Neste ano, o tema central do Congresso e dos Seminários é Conquistando a Soberania Alimentar. Para lançar o debate sobre esse tema, Dom Mauro Morelli, bispo de Duque de Caxias (RJ), fará a palestra de abertura no dia 18 de novembro, às 10h30.
A abertura oficial dos eventos está prevista para às 9h, com a participação  do governador do Estado do RS, do secretário Estadual da Agricultura, dos presidentes da EMBRAPA e da EMATER/RS, do ministro do Desenvolvimento Agrário e de representante da Comissão Organizadora.
O presidente do 1 Congresso Brasileiro de Agroecologia, João Carlos Costa Gomes, da EMBRAPA Clima Temperado, de Pelotas (RS), fundamenta o evento abordando sobre Ciência Agroecológica e sua Aplicação na Conquista da Soberania Alimentar.
Em seguida, inicia o Congresso Brasileiro de Agroecologia, com  apresentação do painel sobre Soberania Alimentar e Sustentabilidade e a participação do bispo Dom Mauro Morelli.

Além da Agroecologia

À tarde, grupos temáticos, distribuídos em quatro auditórios, vão apresentar  trabalhos científicos, de forma simultânea, abordando sobre Sociedade e AmbienteDesenvolvimento Rural e Uso e Conservação dos Recursos Naturais. No auditório 4, sobre Manejo de Agroecossistemas Sustentáveis, haverá um painel sobre Agroecologia e Controle Biológico, com a participação de Enrique Castiglione, da Universidad de la Republica do Uruguai, que vai  abordar sobre plantas inseticidas e entomopatógenos no manejo agroecológico  de insetos. O palestrante José Roberto Postali Parra, da Universidade de São Paulo, aborda sobre Controle Biológico e o Manejo Integrado de Pragas.
Depois é a vez de Miguel Ángel Altieri, da California University, dos Estados Unidos, destacar sobre Como Avançar a Agricultura Orgânica mais além da Substituição de Insumos. Em seguida haverá debate e apresentação de trabalhos científicos.
O encerramento das atividades do dia está previsto para às 20h. Nos outros dias de Congresso, serão debatidos temas como Diversidade Ecológica e Sóciocultural, Protagonismo e Participação SocialO Papel da Ciência na Promoção da Soberania Alimentar e Ética e Soberania Alimentar.

Jornalista Adriane B. Rodrigues - adriane@ecoagencia.com.br para a EcoAgência de Notícias www.ecoagencia.com.br