A Copa do Mundo da Àfrica do Sul já possui um grande perdedor: a Rede Globo de Televisão.
Primeiro, foi a campanha "Cala Boca, Galvão" que se expandiu rápida e espontameamente na internet e redes sociais, causando constrangimento, desgaste e perda e audiência pela emissora. Até o jornal estadunidense "The New York Times" publicou reportagem sobre a campanha "Cala Boca, Galvão". Em razão disso, a Globo, segundo a coluna de Mônica Bergamo na Folha de São Paulo (leia aqui), teria proibido o apresentador de dar entrevistas a outros veículos.
Agora, o confronto da Globo com Dunga pauta o debate da COPA, desnudando os interesses mesquinhos e nada patrióticos da emissora. A Globo ataca o técnico da seleção brasileira por que quer privilégios na cobertura, quer colocar seus interesses comerciais acima de tudo e todos. Os tempos mudaram e a Globo não consegue mais facilmente ocultar fatos, criar e destruir reputaçoes, nem mesmo escalar seleções. A manobra foi rapidamente revelada pela internet, causando forte mobilização e debate em toda rede. Inclusive, gerando na rede uma campanha de boicote à Globo durante a transmissão do jogo de sexta-feira, Brasil X Portugal.
Nunca antes na história desse país ficou tão claro que a Globo não torce pelo Brasil, que a Globo torce pelo seu próprios interesses e faturamento. Vivemos tempos realmente interessantíssimos.
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