Impulsionada por um crescimento anual de quase 10% desde a década de 80, a China foi o país que mais ganhos obteve no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), tornou-se a terceira maior economia do mundo e tirou quase meio bilhão de pessoas da pobreza. No entanto, esse processo significou aumento da poluição num nível que torna insustentável o desenvolvimento chinês no longo prazo, avalia um relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD - sobre o país.
“O crescimento econômico sustentado foi instrumento fundamental no rápido ganho de desenvolvimento humano da Chia, e terá de continuar para atender as necessidades de emprego, serviços sociais e infraestrutura social. No entanto, o modelo de crescimento econômico baseado no uso intensivo de energia e de outros recursos e uma alta dependência de combustíveis fósseis teve seu preço em termos de degradação e poluição. No longo prazo, ele é insustentável”, avalia a edição de 2009/2010 do Relatório de Desenvolvimento Humano da China, encomendado pelo PNUD e coordenado pela universidade chinesa de Renmin.
Nas últimas três décadas, o Produto Interno Bruto (PIB) da China tem crescido a uma média de 9,8% ao ano. Entre 1991 e 2004, a proporção de pobres caiu de 65,2% para 10,4% da população. “Os chineses estão agora mais ricos, mais bem educados e mais saudáveis do que nunca”, observa o estudo.
Ao mesmo tempo, a rápida expansão gerou desigualdades sociais e degradou o meio ambiente. “A emissão total de gases-estufa da China cresceu rapidamente com a industrialização e a urbanização ao longo das últimas décadas. Desde 1970 a 2007, o volume total subiu sete vezes. Em 2007, as emissões de CO2 da China ultrapassaram as dos Estados Unidos e são hoje as maiores do mundo”.
As informações são de matéria publicada na página do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD - leia a íntegra aqui.
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