A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) liberou um empresa porto-alegrense a fazer o projeto de 13 centrais hidrelétricas de pequenos porte na bacia do Rio Camaquã, a estimativa é que as obras iniciem em 2013. Vereadores de Bagé se mostraram indignados com a aprovação do projeto sem o conhecimento da comunidade. Em entrevista ao jornal Minuano o vereador Edegar Franco (PT) disse que quer saber também até que ponto Bagé vai lucrar ou perder com esse projeto. Já o vereador Gustavo Morais (PMDB) enfatiza que o Camaquã é patrimônio histórico e um dos poucos rios que estão intactos e está atento ao possível impacto ambiental que o projeto pode provocar. Ele cita o caso do peixe dourado que pode deixar de existir no Camaquã em função dessa obra. Citou outros exemplos de animais que habitam o local como o quati, as araras e os bugios, que podem diminuir.
Segundo a reportagem os moradores de algumas áreas atingidas já foram convencidos de que a obra trará benefícios e concordam em se retirar do local.
Mais que jogo de interesses devemos travar o jogo de necessidades, fazem 28 anos que conheço Bagé e conheço as secas que assolam aquela terra, água para beber não tem mas, tem água pra hidrelétrica?
Vamos acompanhar este debate...
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