Produto da mente
Camaradas, Bom dia!
Em Santa Catarina está fervilhando uma greve do magistério estadual. essa greve embora manifeste um processo prolongado de precarização da educação no estado, surpreende pela massiva adesão tanto do magistério como da sociedade! e de forma muito repentina modifica substancialmente a subjetividade de vários setores da classe trabalhadora para a reconstrução da uniao enquanto classe, e da mobilização social como a forma de luta.
Muitas coisas começam a se desvendar nos instrumentos de articulação já constituidos. PT, CUT, CONSULTA, VIA, com suas velhas formas de mobilizar em vista da negociação pelo alto. um grupo reduzido de sabichões decidem o que vai ser negociado e o que vai ser feito na mobilização. em cada momento se torna mais explícito a burocratização legalista da greve. os burocratas sindicais reduzem todo o levante dos trabalhadores a simples matematizações salariais e insuportáveis explicações de artigos legais.
NUNCA o estado burguês contou com uma defesa tão enganjada de seus artifícios jurídicos de dominação de classe, como a que é feita por esses dirigentes, agora transvestidos de representante dos trabalhadores. logo, essas mesmas criaturas que atacam de forma veemente qualquer crítica mais a esquerda, já caminham de mãos dadas com o que há de mais concervador na política e no estado.
Derepente, o discurso do governador, da RBS e do SINTE estavam iguaizinhos. No dia de ontem ocorreu assembléias regionais em todo o Estado em função de uma proposta vergonhosa enviada pelo governador. e o SINTE veio disposto a acabar com a mobilização e aceitar a fatídica rendição. para a surpresa de todos os centralistas burocráticos a resposta foi não a rendição e sim a continuação da greve. e teve mais, exigiram o fim do debate raso, e a imediata politização da luta.
Sem ilusões, tudo ainda é muito espontâneo, e pode não resistir a pressão contrária que a mídia, o governo e agora as lideranças ressentidas do SINTE e do PT. (É bom lembrar que os outros partidos estão magioritariamente contra a greve, os professores e a educação). Só estou explicando que a forma que o PT se coloca a favor é superficial, contraditória e em alguns momentos enganadora.
Assim como O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO, os professores dia após dia vem dizendo NÃO!!!, NÃO a esse modelo de educação, NÃO ao governo jaguara, NÃO a burocratização legal da luta, NÃO ao centralismo burocrático, NÃO ao medo de ir pra rua, NÃO a rendição, NÃO as ameaças, NÃO a chantagem psicológica, um NÃO APÓS O OUTRO!
Mesmo que semana que vem por vários motivos venham a dizer sim... essa experiencia de vê-los dizendo NÃO é singular. É o maior ato educativo que eles estão ensinando pra sociedade catarinense.
Esse texto está sendo escríto as pressas no meio de um QG da greve!
Por: Luiz Fernando Ribeiro
Em Santa Catarina está fervilhando uma greve do magistério estadual. essa greve embora manifeste um processo prolongado de precarização da educação no estado, surpreende pela massiva adesão tanto do magistério como da sociedade! e de forma muito repentina modifica substancialmente a subjetividade de vários setores da classe trabalhadora para a reconstrução da uniao enquanto classe, e da mobilização social como a forma de luta.
Muitas coisas começam a se desvendar nos instrumentos de articulação já constituidos. PT, CUT, CONSULTA, VIA, com suas velhas formas de mobilizar em vista da negociação pelo alto. um grupo reduzido de sabichões decidem o que vai ser negociado e o que vai ser feito na mobilização. em cada momento se torna mais explícito a burocratização legalista da greve. os burocratas sindicais reduzem todo o levante dos trabalhadores a simples matematizações salariais e insuportáveis explicações de artigos legais.
NUNCA o estado burguês contou com uma defesa tão enganjada de seus artifícios jurídicos de dominação de classe, como a que é feita por esses dirigentes, agora transvestidos de representante dos trabalhadores. logo, essas mesmas criaturas que atacam de forma veemente qualquer crítica mais a esquerda, já caminham de mãos dadas com o que há de mais concervador na política e no estado.
Derepente, o discurso do governador, da RBS e do SINTE estavam iguaizinhos. No dia de ontem ocorreu assembléias regionais em todo o Estado em função de uma proposta vergonhosa enviada pelo governador. e o SINTE veio disposto a acabar com a mobilização e aceitar a fatídica rendição. para a surpresa de todos os centralistas burocráticos a resposta foi não a rendição e sim a continuação da greve. e teve mais, exigiram o fim do debate raso, e a imediata politização da luta.
Sem ilusões, tudo ainda é muito espontâneo, e pode não resistir a pressão contrária que a mídia, o governo e agora as lideranças ressentidas do SINTE e do PT. (É bom lembrar que os outros partidos estão magioritariamente contra a greve, os professores e a educação). Só estou explicando que a forma que o PT se coloca a favor é superficial, contraditória e em alguns momentos enganadora.
Assim como O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO, os professores dia após dia vem dizendo NÃO!!!, NÃO a esse modelo de educação, NÃO ao governo jaguara, NÃO a burocratização legal da luta, NÃO ao centralismo burocrático, NÃO ao medo de ir pra rua, NÃO a rendição, NÃO as ameaças, NÃO a chantagem psicológica, um NÃO APÓS O OUTRO!
Mesmo que semana que vem por vários motivos venham a dizer sim... essa experiencia de vê-los dizendo NÃO é singular. É o maior ato educativo que eles estão ensinando pra sociedade catarinense.
Esse texto está sendo escríto as pressas no meio de um QG da greve!
Por: Luiz Fernando Ribeiro
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