“Não há água potável nem mesmo para beber. O gado e as plantações também sofrem os efeitos da falta de chuva. Segundo levantamento dos assentados, a quebra no leite já chega a 50% e, para quem planta milho e soja, a perda é total. De um pequeno agricultor foi registrada a morte de sete vacas”, diz o MST. Os assentados de Santana do Livramento querem uma audiência urgente com o governo estadual, a prefeitura municipal e o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para tratar dessa situação. Em fevereiro deste ano, famílias assentadas ocuparam a prefeitura de Santana do Livramento para exigir o fornecimento de água. Naquele momento, eram 8 assentamentos que sofriam com a falta de água para os animais, plantios e consumo humano. Agora são 17.
Na ocasião, os assentados criaram uma Comissão da Seca, junto com a prefeitura e a Defesa Civil, para resolver a falta de fornecimento de água e minimizar os efeitos da estiagem. De lá para cá, afirma ainda o MST, os governos municipal, estadual e federal apenas entregaram cestas básicas e caixas d’água que já estão vazias devido à falta de reposição de água. Para minimizar a falta de água, os assentados reivindicam dos governos a perfuração de poços, a construção de micro-açudes e a instalação da rede de água.
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