Um estudo publicado no último número da revista “Science” analisa a eficácia de uma técnica desenvolvida por uma equipe de cientistas de universidades britânicas e norte-americanas, que inclui o brasileiro Marcelo Jacob-Lorena, da Escola de Saúde Pública John Hopkins, nos Estados Unidos.
Um fungo transgênico pode ser a mais nova arma contra a malária. Pesquisadores inseriram dois genes no fungo Metarhizium anisopliae, que infecta insetos. Um deles produz um anticorpo e o outro, uma toxina obtida de escorpiões. As duas substâncias matam o microrganismo causador da malária. Com essa descoberta, os cientistas querem infectar mosquitos com o fungo, eliminando o parasita dentro do inseto.
Três grupos de mosquitos Anopheles, portadores do Plasmodium falciparum, um dos protozoários que causam malária, foram estudados. O primeiro grupo foi exposto ao fungo transgênico. O segundo foi infectado pelo mesmo fungo, mas em sua condição natural, sem os dois genes antimalária. O terceiro serviu como controle, sendo poupado do contato com o fungo.
No Brasil, a Fiocruz também tem pesquisado uma abordagem semelhante para eliminar o Trypanosoma cruzi, microrganismo causador da doença de chagas, dentro de barbeiros, inseto que atua como vetor da doença. Entretanto, no lugar dos fungos transgênicos, os brasileiros utilizam bactérias.
Fonte: Última Notícia, 10/03/2011.
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