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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Monsanto demite 85 funcionários

O Estado de S. Paulo, 25/08/2010
A Monsanto confirmou ontem a demissão de 85 funcionários de sua empresa de pesquisa em cana-de-açúcar no País, a CanaVialis Alellyx, o que reduziu o quadro do braço da multinacional no Brasil em 25%, de 340 para 275 empregados. Dos demitidos, cerca de 15 eram pesquisadores com nível superior.
Os cortes foram distribuídos em várias unidades de pesquisa da empresa, cuja sede é em Campinas (SP). Segundo o diretor-geral da CanaVialis Alellyx, Ivo Fouto, a redução faz parte de uma readequação à realidade do mercado. Segundo ele, o processo incluirá “ajustes de mais duas ou três pessoas”. Outro fator que contribuiu para o corte, diz Fouto, foi o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar, implantado pelo governo federal em 2009, que limitou a cultura em áreas nas quais a CanaVialis Alellyx tinha estações de pesquisa.
A CanaVialis, criada em 2003, e a Alellyx, nascida em 2002, permaneceram companhias de pesquisa independentes dentro da Votorantim Novos Negócios até novembro de 2008, quando foram compradas por US$ 290 milhões pela Monsanto. O executivo negou rumores de que a Monsanto teria planos de transferir as pesquisas com cana do Brasil para os EUA. “Isso não faz o menor sentido.”
Leia também: Produtor quer mais semente de soja convencional , vale divulgar o comentário da matéria: "Não cansamos de repetir: não só no Brasil, mas em todo o mundo, o grande avanço das sementes transgênicas tem se dado não pela preferência dos agricultores, mas sim pela imposição das grandes multinacionais sementeiras, que controlam a oferta e reduzem, por vezes ao extremo, a disponibilidade de sementes convencionais. As vantagens agronômicas proporcionadas pelas variedades transgênicas existentes não se sustentam após algumas poucas safras. Mas quando o agricultor se dá conta e decide voltar a usar as variedades convencionais não mais as encontra no mercado. Esse é o resultado óbvio e inevitável de permitirmos que o suprimento do insumo básico da agricultura fique concentrado nas mãos de um punhado de empresas: agricultores reféns."

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