Agora, basta!
O RS já foi um estado politizado. Não é mais. Fez a sua revolução burguesa ainda no final do século 19 e continuou se modernizando até um bom pedaço do século 20, com alguns interregnos como os dos governos Walter Jobim e Ildo Meneghetti, onde ocorreu aquilo que Marx chamava no 18 Brumário de história sem acontecimentos.
Aqui, foi sendo substituída - mesmo sem a democracia formal - a coesão tradicional pela coesão orgânica (Durkheim), resultado da transformação das velhas normas morais em normas jurídicas, reconhecidas e acatadas, capaz de moldar a solidariedade social, informada pelo consenso burguês que hegemoniza a sociedade.
Vejam que o resto do País, só foi experimentar esse aroma de modernidade a partir da década de 30, muito lentamente, na década de 40 e 50. Então veio a ditadura civil-militar de 1964, e estancou essa marcha social, em nome da coerção e da brutalidade.
A todas essas o Rio Grande do Sul foi perdendo suas características fundantes, tudo se degradou, as lideranças vinham submetidas ao crivo dos militares e dos requerimentos da opressão, resultando deformidades políticas que abatem nosso ânimo e nos deixam à merce de lideranças risíveis como Pedro Simon, um pouco antes, Paulo Brossard, depois, Antonio Britto, Germano Rigotto e - o pântano - Yeda Rorato Crusius.
Não há mais fundo, para tanta fundura, como diria o poeta Manoel de Barros.
Fogaça não está na lista acima, mas quer entrar agora, tardiamente. Não vamos deixar passar. Batemos no fundo mais fundo. A partir daqui não deixaremos cavar mais.
Já verte água no fundo deste poço. E parece que a água é limpa, fresca e potável. Menos mal.
O RS já foi um estado politizado. Não é mais. Fez a sua revolução burguesa ainda no final do século 19 e continuou se modernizando até um bom pedaço do século 20, com alguns interregnos como os dos governos Walter Jobim e Ildo Meneghetti, onde ocorreu aquilo que Marx chamava no 18 Brumário de história sem acontecimentos.
Aqui, foi sendo substituída - mesmo sem a democracia formal - a coesão tradicional pela coesão orgânica (Durkheim), resultado da transformação das velhas normas morais em normas jurídicas, reconhecidas e acatadas, capaz de moldar a solidariedade social, informada pelo consenso burguês que hegemoniza a sociedade.
Vejam que o resto do País, só foi experimentar esse aroma de modernidade a partir da década de 30, muito lentamente, na década de 40 e 50. Então veio a ditadura civil-militar de 1964, e estancou essa marcha social, em nome da coerção e da brutalidade.
A todas essas o Rio Grande do Sul foi perdendo suas características fundantes, tudo se degradou, as lideranças vinham submetidas ao crivo dos militares e dos requerimentos da opressão, resultando deformidades políticas que abatem nosso ânimo e nos deixam à merce de lideranças risíveis como Pedro Simon, um pouco antes, Paulo Brossard, depois, Antonio Britto, Germano Rigotto e - o pântano - Yeda Rorato Crusius.
Não há mais fundo, para tanta fundura, como diria o poeta Manoel de Barros.
Fogaça não está na lista acima, mas quer entrar agora, tardiamente. Não vamos deixar passar. Batemos no fundo mais fundo. A partir daqui não deixaremos cavar mais.
Já verte água no fundo deste poço. E parece que a água é limpa, fresca e potável. Menos mal.
Do blog Diário Gauche
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