Nunca antes na História deste país se degradou tanto a natureza, nunca o meio ambiente esteve tão ameaçado a entrar em colapso. Uma espécie de amortecimento tomou conta do espírito de cidadania da população que não percebe diariamente a prática desordenada e criminosa do uso dos recursos naturais em nome de uma discutível geração de riquezas e de emprego, tanto no setor privado quanto oficial.
Quanto mais legislação, quanto mais órgãos fiscalizadores, quanto mais ONGs e quanto mais divulgação via mídia e internet dos malefícios da poluição, mais ela ocorre. Alguém está ganhando muito com a prática desta ação desordenada que, na grande maioria, é comprovadamente criminosa. Nesta campanha eleitoral pouco se tem falado em inovação das políticas públicas que realmente promovam transformações nos corações e mentes da população, dos empresários e dos políticos governantes. Os discursos de campanha apontam grandes obras e empreendimentos como única forma desenvolvimentista, sem nenhuma preocupação com o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas. A comunidade ambientalista brasileira faz campanha pela conscientização o ano inteiro, muitos de forma voluntária, porém está perdendo para a ganância infecciosa do lucro a qualquer preço.
Só na região litorânea de Santa Catarina, de quatro mega projetos metade foram aprovados irregularmente pelos órgãos licenciadores e os demais serão também aprovados custe o que custar.
A USITESC no sul com 440MW queimará carvão mineral na contramão da História, mesmo com os estragos que a térmica Jorge Lacerda 856MW causa desde a extração até a queima do combustível fóssil. Este é comprovadamente o mais perverso processo de geração de energia, pois provoca uma brutal agressão aos recursos naturais, principalmente aos hídricos. Explora não apenas o mineral, mas também o trabalhador mineiro que precisa ficar embaixo da terra para sobreviver sobre a mesma, com a incurável doença do pulmão negro denominada de pneumonoconiose. Emite gases venenosos e muito calor pelas altíssimas chaminés que causam a temerária e silenciosa chuva ácida, além dos gases efeito estufa que desequilibram a climatologia resultando em tragédias climáticas. Como a matriz energética brasileira permite a queima de combustíveis fósseis, de forma facilitada e incentivada, mais térmicas serão instaladas neste país, como no Rio Grande do Sul, Maranhão, Ceará e Pará. Repotencializar é uma das mais sérias alternativas, mas como não gera lucro às empreiteiras e negociadores oficiais, só fica no discurso.
A ameaça que vislumbra a famigerada fosfateira da Bunge /Yara no município de Anitápolis, agora com controle da Vale, é assustador. Iniciando com a contaminação dos rios, chuva ácida e um possível desmoronamento da represa improvisada de rejeitos. Toda a agricultura regional será afetada, como também o sistema lagunar da histórica cidade de Laguna.
Na baia norte da ilha de Santa Catarina o polêmico estaleiro da OSX está revoltando as comunidades de pescadores do lado continental e do turismo no lado da ilha de Florianópolis. O projeto do Eike Batista foi rejeitado pelo ICMBio por propor um profundo canal de aproximadamente 12 km de extensão na baía norte, próximo a duas reservas nacionais de grande relevância ecológica. Por ser mar territorial a competência é do IBAMA, mas a incompetente FATMA quer licenciar na marra o estaleiro do homem mais rico do país. Cabeças já rolaram no ICMBio por aplicarem multas e outros desdobramentos, ainda não divulgados, já acontecem nos bastidores. A moeda verde não foi suficiente como lição aos inescrupulosos investidores!
No norte do estado a delicada biodiversidade da Baia da Babitonga está ameaçada pelo Porto Mar Azul, além de centenas de outros empreendimentos licenciados com EIA-RIMAs totalmente comprometidos com os interesses do empreendedor; Audiências Públicas teatrais que servem apenas para validar a poluição e os absurdos do Código Ambiental de SC sendo aplicados e motivando a perigosa proposta de alteração no Código Florestal pelo setor ruralista do agronegócio, com simpatia de quem manda neste país. O cenário que está por vir é bem pior, porque não assustador, pois nem as prejudiciais e violentas tragédias do clima irão frear a corrida desenvolvimentista adotada, mesmo contrariando os princípios e os direitos das futuras gerações apontados na esquecida, porém sábia Agenda 21.
OBS. Encontros de ONGs estão sendo programados objetivando a aproximação e o fortalecimento dos coletivos, buscando possibilidades maiores de intervir positivamente na elaboração das políticas públicas, com propostas inovadoras e transformadoras.
Só na região litorânea de Santa Catarina, de quatro mega projetos metade foram aprovados irregularmente pelos órgãos licenciadores e os demais serão também aprovados custe o que custar.
A USITESC no sul com 440MW queimará carvão mineral na contramão da História, mesmo com os estragos que a térmica Jorge Lacerda 856MW causa desde a extração até a queima do combustível fóssil. Este é comprovadamente o mais perverso processo de geração de energia, pois provoca uma brutal agressão aos recursos naturais, principalmente aos hídricos. Explora não apenas o mineral, mas também o trabalhador mineiro que precisa ficar embaixo da terra para sobreviver sobre a mesma, com a incurável doença do pulmão negro denominada de pneumonoconiose. Emite gases venenosos e muito calor pelas altíssimas chaminés que causam a temerária e silenciosa chuva ácida, além dos gases efeito estufa que desequilibram a climatologia resultando em tragédias climáticas. Como a matriz energética brasileira permite a queima de combustíveis fósseis, de forma facilitada e incentivada, mais térmicas serão instaladas neste país, como no Rio Grande do Sul, Maranhão, Ceará e Pará. Repotencializar é uma das mais sérias alternativas, mas como não gera lucro às empreiteiras e negociadores oficiais, só fica no discurso.
A ameaça que vislumbra a famigerada fosfateira da Bunge /Yara no município de Anitápolis, agora com controle da Vale, é assustador. Iniciando com a contaminação dos rios, chuva ácida e um possível desmoronamento da represa improvisada de rejeitos. Toda a agricultura regional será afetada, como também o sistema lagunar da histórica cidade de Laguna.
Na baia norte da ilha de Santa Catarina o polêmico estaleiro da OSX está revoltando as comunidades de pescadores do lado continental e do turismo no lado da ilha de Florianópolis. O projeto do Eike Batista foi rejeitado pelo ICMBio por propor um profundo canal de aproximadamente 12 km de extensão na baía norte, próximo a duas reservas nacionais de grande relevância ecológica. Por ser mar territorial a competência é do IBAMA, mas a incompetente FATMA quer licenciar na marra o estaleiro do homem mais rico do país. Cabeças já rolaram no ICMBio por aplicarem multas e outros desdobramentos, ainda não divulgados, já acontecem nos bastidores. A moeda verde não foi suficiente como lição aos inescrupulosos investidores!
No norte do estado a delicada biodiversidade da Baia da Babitonga está ameaçada pelo Porto Mar Azul, além de centenas de outros empreendimentos licenciados com EIA-RIMAs totalmente comprometidos com os interesses do empreendedor; Audiências Públicas teatrais que servem apenas para validar a poluição e os absurdos do Código Ambiental de SC sendo aplicados e motivando a perigosa proposta de alteração no Código Florestal pelo setor ruralista do agronegócio, com simpatia de quem manda neste país. O cenário que está por vir é bem pior, porque não assustador, pois nem as prejudiciais e violentas tragédias do clima irão frear a corrida desenvolvimentista adotada, mesmo contrariando os princípios e os direitos das futuras gerações apontados na esquecida, porém sábia Agenda 21.
OBS. Encontros de ONGs estão sendo programados objetivando a aproximação e o fortalecimento dos coletivos, buscando possibilidades maiores de intervir positivamente na elaboração das políticas públicas, com propostas inovadoras e transformadoras.
Coordenação da ONG Sócios da Natureza de Araranguá/SC. (Setembro de 2010)
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