Mais de 350 representantes de organizações sociais trocam experiências no 3º Encontro Internacional do Atingidos por Barragens
Jorge Américo
Radioagência NP
Com o objetivo de discutir alternativas para o atual modelo energético, representantes de 60 países participam do 3º Encontro Internacional do Atingidos por Barragens. O encontro é sediado no México, dentro de uma comunidade na qual os moradores lutam há cinco anos contra a construção de uma usina hidrelétrica.
Até o dia 7 de outubro, mais de 350 representantes de organizações sociais trocarão experiências, tendo em vista a elaboração de estratégias de enfrentamento às transnacionais.
A integrante da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) Soniamara Maranho defendeu a luta internacional contra o pequeno grupo de empresas que são responsáveis pela maioria dos empreendimentos construídos nos países da América Latina. Em seu discurso, Soniamara afirmou que a presença internacional dessas empresas na matriz energética é consequência da crise econômica, que forçou a busca de novas formas de recuperação das altas taxas de lucros.
Soniamara chamou a atenção para o fato de as transnacionais estarem se apropriando dos rios, da energia e demais bens naturais dos países onde atuam. Ela lembrou que, além de comprometer a soberania dos povos, essa modalidade de exploração coloca em risco os ecossistemas e das comunidades atingidas pelas barragens.
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