Posto novamente a matéria de ontem:
Dilma:MST não é caso de polícia e há terras para reforma agrária
BRASÍLIA (Reuters) - A presidente eleita, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira que não vai tratar o MST como uma caso de polícia, mas que não compactua com invasões de prédios públicos e propriedades produtivas.
Dilma afirmou ainda que o país tem terras para levar adiante o processo de reforma agrária.
"Eu considero que temos terras suficientes para continuar fazendo reforma agrária", disse Dilma a jornalistas.
Agora a matéria de hoje:
Entidade ruralista diz que 'invasão é crime'
A União Democrática Ruralista (UDR), entidade representativa dos fazendeiros, reagiu à declaração da presidente eleita, Dilma Rousseff, de que não tratará o Movimento dos Sem-Terra (MST) como caso de polícia. 'Invasão é crime e todo crime tem de ser tratado na esfera policial', disse o presidente da entidade Luiz Antonio Nabhan Garcia.
Segundo ele, ao dizer que não compactua com a invasão de 'propriedades produtivamente administradas', a presidente deu a entender que concorda com a invasão de terras consideradas improdutivas. De acordo com Garcia, não cabe ao MST, nem ao presidente dizer se uma terra é ou não produtiva. 'Os critérios estão estabelecidos na legislação e, a menos que a presidente eleita pretenda alterar o Código Penal, invadir propriedade alheia é crime sempre', disse. Ele disse que, entre os ruralistas, existe disposição para o diálogo com o novo governo, inclusive quanto aos índices de produtividade. 'Confiamos no bom senso da presidente e esperamos que nos dê oportunidade para uma discussão ampla', acrescentou Garcia.Atualizado: 3/11/2010 18:49
Agora esperamos que esta Reforma Agrária que ela disse continuar seja mais eficiente, e completa, que dêem condições de vida as famílias, assistência técnica a serviço do pequeno produtor, que a Reforma Agrária não seja uma política isolada, que venha com educação, saúde, infra... É o que nós eleitores esperamos, paz no campo, e pequenos no poder.
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