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Um cantinho do Brasil, orgulhosamente no Pampa Gaúcho, que quer fazer a diferença,
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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Presidente da UDR quer garantir a existência do latifúndio improdutivo

Na quarta-feira dia 3, postei neste blog uma matéria do Estadão "roubada" do portal noticias do MSN. Nesta matéria Dilma afirma que temos terra suficiente para fazer Reforma Agrária e que com isso se evitaria os confrontos políticos com o MST, que é um Movimento de massa que busca a realização da Reforma Agrária no Brasil. Na mesma entrevista (que foi ao ar picoteada nos canais abertos de tv, e na globo eu não vi ela falar em MST), ao dizer que não concordava com invasões em áreas produtivas, se colocou a cumprir a lei, áreas improdutivas na produção ou que não cumprem sua função social devem ser desapropriadas e destinadas à Reforma Agrária.
Posto novamente a matéria de ontem:


Dilma:MST não é caso de polícia e há terras para reforma agrária

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente eleita, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira que não vai tratar o MST como uma caso de polícia, mas que não compactua com invasões de prédios públicos e propriedades produtivas.
Dilma afirmou ainda que o país tem terras para levar adiante o processo de reforma agrária.
"Eu considero que temos terras suficientes para continuar fazendo reforma agrária", disse Dilma a jornalistas.

Agora a matéria de hoje:

Entidade ruralista diz que 'invasão é crime'

A União Democrática Ruralista (UDR), entidade representativa dos fazendeiros, reagiu à declaração da presidente eleita, Dilma Rousseff, de que não tratará o Movimento dos Sem-Terra (MST) como caso de polícia. 'Invasão é crime e todo crime tem de ser tratado na esfera policial', disse o presidente da entidade Luiz Antonio Nabhan Garcia.
Segundo ele, ao dizer que não compactua com a invasão de 'propriedades produtivamente administradas', a presidente deu a entender que concorda com a invasão de terras consideradas improdutivas. De acordo com Garcia, não cabe ao MST, nem ao presidente dizer se uma terra é ou não produtiva. 'Os critérios estão estabelecidos na legislação e, a menos que a presidente eleita pretenda alterar o Código Penal, invadir propriedade alheia é crime sempre', disse. Ele disse que, entre os ruralistas, existe disposição para o diálogo com o novo governo, inclusive quanto aos índices de produtividade. 'Confiamos no bom senso da presidente e esperamos que nos dê oportunidade para uma discussão ampla', acrescentou Garcia.Por JOSÉ MARIA TOMAZELA, estadao.com.br, Atualizado: 3/11/2010 18:49

Agora esperamos que esta Reforma Agrária que ela disse continuar seja mais eficiente, e completa, que dêem condições de vida as famílias, assistência técnica a serviço do pequeno produtor, que a Reforma Agrária não seja uma política isolada, que venha com educação, saúde, infra... É o que nós eleitores esperamos, paz no campo, e pequenos no poder.

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