Mauro Zanatta
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) avaliou ontem, na primeira reunião ordinária do ano, a proposta de um novo regimento interno. Até então desconhecida do plenário do colegiado, a proposição limita em 30 dias, prorrogáveis por outros 60, o prazo para a apresentação de pareceres e relatórios sobre organismos geneticamente modificados.
Alguns membros discordaram da limitação, alegando que o grande volume de material analisado poderia prejudicar a qualidade de pareceres e relatórios. O novo regimento, que passará pelo plenário do colegiado, obriga os membros a firmar um polêmico termo de confidencialidade. A CTNBio terá que definir em quais casos será obrigatória a confidencialidade.
A CTNBio também aprovou, por 17 votos a quatro, a liberação comercial do algodão “TwinLink”. O transgênico, produzido pela Bayer, é resistente a insetos e tolerante a agrotóxicos à base de glufosinato de amônio. O produto é a 28ª variedade transgênica aprovada no país desde 1997. Outros quatro pedidos de duas variedades de milho da DuPont, uma vacina da Intervet e um algodão da Monsanto foram retirados da pauta.
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