Reportagem de Emilio Ruchansky publicada no jornal argentino Página/12 em 02/02/2011, traduzida pelo Cepat e disponível no site do Instituto Humanitas Unisinos.
A Administração Federal de Impostos Públicos (AFIP), que detectou cinco acampamentos em Córdoba, com 140 trabalhadores submetidos a trabalho escravo, anulou os benefícios econômicos de que gozava a multinacional DuPont Argentina. Nas sanções ficaram incluídas a subsidiária Pioneer e a terceirizadora Adecco.
Pela primeira vez desde 1999, quando se facilitou uma aduana domiciliar a certas empresas por seu volume de importações e exportações, a Administração Federal de Impostos Públicos (AFIP) suspendeu este serviço a um dos 32 beneficiados. Trata-se da companhia DuPont Argentina, filial da multinacional norte-americana com sede em Delaware, que controla a cerealista Pioneer, acusada de evasão e redução à servidão de 140 trabalhadores rurais em Córdoba. Todos eles foram contratados pela “prestadora de serviços eventuais”, recrutadora de trabalhadores, Adecco Specialities. De agora em diante, nenhuma das três empresas poderá atuar como provedora do Estado e cessarão todos os benefícios de créditos, fiscais e aduaneiros ao menos até que cesse a situação denunciada. (…)
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